A oferta pública de ações nem sempre está entre os
objetivos primordiais das entidades. Algumas empresas de Capital Fechado chegaram a
conclusão de que não vale a pena se apressar tanto para realizar uma oferta
pública de ações.
Ao
abrir o capital na bolsa de valores a empresa consegue de forma automática
ampliar o número de sócios, isso por que os investidores passam a ser
proprietários da companhia. Empresas que fizeram sua abertura de capital conseguem
ser financiadas pelos investimentos de seus sócios, sendo estes investimentos “inesgotáveis”,
pois "bastará" a empresa ter uma boa linha de crescimento e bons projetos que
novos investidores surgirão. O retorno
dos investidores estará associado ao desempenho da empresa, de forma que os
recursos aplicados pelos investidores não terão um prazo definido para serem
resgatados, o que ajuda a diminuir o risco de crédito da entidade, dessa forma
com um risco menor a empresa consegue reduzir seu custo de capital que seria
basicamente a taxa de financiamento da empresa.
Outro ponto relevante da entidade vir a abrir capital na bolsa de valores, é que o grau de liquidez da entidade melhora bastante, qualquer acionista poderá ter sua participação na entidade transformada em dinheiro vivo no momento em que achar necessário (todavia essa liquidez não é garantida, porém para grandes empresas isso ocorre de forma imediata).
Outro ponto relevante da entidade vir a abrir capital na bolsa de valores, é que o grau de liquidez da entidade melhora bastante, qualquer acionista poderá ter sua participação na entidade transformada em dinheiro vivo no momento em que achar necessário (todavia essa liquidez não é garantida, porém para grandes empresas isso ocorre de forma imediata).
Mas
com tantos motivos assim, por que será que algumas entidades preferem esperar mais
do que outras, para fazer uma oferta pública de ações? Para empresas de capital
aberto, existe uma maior fiscalização e alguns custos adicionais por tal privilégio,
e existem empresas que não estão dispostas a saírem de sua zona de conforto e
tentarem algo novo, dessa forma empresas que conseguem prever níveis altos de
crescimento e que estão em estado satisfatórios com seus acionistas, não
vislumbram motivos para vir a fazer uma oferta pública de ações, pois a grande
maioria dos acionistas não se importam como ou com o que a entidade irá
fazer para continuar a crescer, ou seja, se importam com o resultado, enquanto
a receita estiver aumentando, tudo estará bem.
Alguns
acontecimentos que reforçam estes tipos de pensamentos, foram que o número de
empresas de capital fechado que estavam avaliadas em cerca de US $ 1 bilhão,
aumentaram e não se verificou o mesmo avanço no número de empresas de capital
aberto. Dessa forma, mesmo com os benefícios de uma possível oferta pública de
ações, as vezes o melhor é esperar o momento adequado de se fazer um I.P.O.
Fonte: http://www.valor.com.br/
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