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terça-feira, 14 de junho de 2016

Microsoft tem "caixa", mas capta recursos com terceiros para adquirir Linkedin

Com USD 100 bilhões em caixa e equivalentes, a Microsoft optou por captar recursos com terceiros para financiar a compra do Linkedin. Pode parecer estranho para alguns, mas nós sabemos que existem diversas vantagens em se ter dívida (redução do pagamento de tributos e redução de problemas de agência, pelas covenants são alguns exemplos).

 No caso da Microsoft, a Bloomberg listou duas vantagens:

  1. A maior parte do caixa e equivalentes da Microsoft está no exterior (97%) e, para repatriar, a Microsoft teria que pagar 35% em tributos; e
  2. Com o benefício tributário da dívida (redução da base de cálculo do imposto de renda), estima-se que a Microsoft possa economizar aproximadamente USD 9 bilhões em tributos só em 2016 e mais alguns milhões nos próximos anos.
O problema dessa estratégia é que a inclusão de mais dívida na estrutura de capital aumenta o risco de falência implicando aumento da pressão por um downgrade no credit rating da empresa - como já vem acontecendo, uma vez que a Microsoft tem muito dinheiro fora dos EUA, mas pouco dentro (3% do caixa e equivalentes).






terça-feira, 20 de outubro de 2015

Aula de amanhã: o beta total

niciasouza.wordpress.com
Antes de qualquer coisa: esse não é o betal total que vocês devem estar pensando. Não tem nada a ver com gravidez!

Na aula de amanhã vocês me entregarão a resposta do exercício que passei ontem, nós corrigiremos e eu entregarei mais alguns exercícios - porém mais teóricos.


Recomendo que pesquisem na internet sobre "total beta" ou "beta total" e levem anotações.

Algumas sugestões de links (pesquisem mais):

  1. Site de Damodaran;
  2. Wikipedia; e
  3. Artigo brasileiro de valuation com o uso do beta total.

domingo, 13 de setembro de 2015

Rating Brasileiro

No dia dia 09/09 o Brasil, através da avaliação da agência de risco Standart&Pools, perdeu o grau de investimento  que definia o país como um local seguro para se investir e migrou para um patamar de especulação, uma situação não confortável para os grandes fundos de investimentos mundiais.
                Atualmente existem 3 grandes casas de rating que servem de referência para avaliação de risco: Standart&Pools, Moody´s e Fitch.

A consolidação do risco depende da confirmação de pelo menos 2 dessas casas. Em resumo, o peso da avaliação dessas agências define, ou pode definir, a direção dos investimentos no mundo.

No caso do Brasil essa classificação de risco deve se configurar na fuga de capitais estrangeiros principalmente de grandes fundos de investimentos e pensões, aumento do custo de financiamento em termos gerias no país, bem como o aumento do risco país - EMBI.

                A grande consequência desta classificação a primeira vista e teoricamente é a disparada do dólar, queda de preços dos principais ativos na BM&FBOVESPA e por regra a forte queda do índice IBOV, na integra o dia 10/09 foi de forte tensão no começo do pregão, principalmente antes da abertura.

Contudo o BACEN injetou em torno de 100K na venda do dólar segurando a cotação, amenizando um pouco a variação. Houve uma forte queda do IBOV no início do pregão que também foi amenizada nas horas seguintes, fruto da expectativa dos investidores frente ao discurso do presidente do BACEN Joaquim Levy que, no meio da tarde, não deixou nada claro a respeito das medidas a serem tomadas a respeito do rating. O que foi importante entender nessa última semana é que o mercado especulativo não obteve a reação negativíssima que se esperava com o corte do grau de investimento.

Cabe entender que os principais Estados produtivos do Brasil já estão tendo suas notas de rating rebaixados bem como os grandes bancos como Banco do Brasil, CEF, ITAU etc…. Em um país de grande diversidade, o custo de financiamento está com grande probabilidade de aumentar, espantando investidores de todo mundo. A tendência é que a Valuation das empresas brasileiras tendam a mostrar inviabilidade de insvestidoras estrangeiras frente a empresas que estão em países que detém o almejado grau de investimento, principalmente pelo confronto da taxa livre de risco versus custo de financiamento e o aumento do fator especulativo dessas empresas visto o possível aumento do risco país, fato quase certo.

Segue abaixo algumas das notícias que selecionei sobre o tema:




            Em breve trarei uma análise dos efeitos do rebaixamento nos títulos públicos.

sábado, 28 de março de 2015

Aula de segunda-feira - Custo do Capital

Prezados alunos, conforme indicado em sala, eu não poderei ir à aula segunda-feira, pois estarei no 2nd Workshop ASAA.

Vocês deverão estar na sala, no horário da aula, pois os monitores da disciplina passarão uma lista de presença. Durante o horário da aula vocês deverão ler, entender e resumir a ideia e os cálculos do estudo de caso sobre o custo do capital do Pão de Açúcar.

Todos os alunos deverão me entregar, feito a mão, na aula da quarta-feira. Todavia, a presença na aula da segunda-feira valerá ponto para a nota de participação. E para evitar o "problema" de não ter tempo de fazer em casa, vocês deverão fazer o trabalho já na aula da segunda. Na quarta vocês me entregam e discutiremos alguns pontos dele e outros que levarei.

sexta-feira, 27 de março de 2015

[ENTREVISTA] Os impactos gerais da convergência de padrões contábeis internacionais

Entrevista muito esclarecedora do Professor Edilson Paulo, sobre normas internacionais de contabilidade (clique aqui).

Uma das partes mais importantes, na minha opinião, é quando ele fala da questão do julgamento e da formação do contador como AVALIADOR DE NEGÓCIOS. Nós, contadores, somos AVALIADORES DE NEGÓCIOS, não somos guarda-livros. Ele fala sobre isso no vídeo 2, a partir de 3 minutos e 10 segundos.

Felizmente, no curso de ciências contábeis e de ciências atuariais da UFPB nós temos disciplinas que abrem a mente dos alunos para esse tema. Uma delas é ministrada por mim, anualmente nos semestres ímpares (e é a disciplina que eu mais gosto): fundamentos da análise de investimentos e finanças II.


Contadores, sejam avaliadores, não vivam no passado!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Live webcast "Calculando Custo de Capital - harmonizando risco e retorno - 2015"

O CBAN divulgou esse webcast em seu Facebook. Maiores informações abaixo:

A Duff & Phelps irá promover um live webcast de atualização "Calculando Custo de Capital - harmonizando risco e retorno - 2015" com base no novo "Guia do Custo de Capital - Valuation Handbook 2015", lançado pela própria D&P todo ano em substituição à antiga base de dados da MorningStar (Ibbotson).
Data: Terça-feira 7 de abril
Horário no Brasil: 14:00 h (5:00 p.m. BST/ 12:00 p.m. EDT)
Apresentador : Roger Grabowski co-autor de vários livros, dentre os quais o Valuation Handbook da Duff & Phelps.
Tópicos apresentados:
Discussion topics will include:
- Principais dados para estimativas de custo de capital;
- Erros comuns e como evitá-los;
- Medindo prêmios de risco país no custo de capital internacional;
- Guia de aplicações - Relatório Financeiro, alocação de capital e fusão & aquisição, custo de capital global, impostos e preço de transferência.
Inscrições no link: