A literatura de finanças dispõe de vários modelos para estimar o valor de uma empresa, porém, as diferenças aparecem na abrangência das informação e da sua aplicabilidade. A exemplo dos mais comuns, citam-se aqueles baseados em dividendos, como: valor presente do fluxo de caixa futuro, em múltiplos de mercado e informaçōes contábeis.
O modelo de Ohlson(1995), representou um grande passo para as finanças, já que a avaliação de uma empresa pode ser considerada o ponto chave das tomadas de decisões, quanto melhor a predição do valor da companhia mais justo será a realização do negócio. O modelo, direciona teoricamente o analista a realizar uma modelagem estatística de valoração de empresas.
O modelo é mais completo do que os supracitados, pois conseguiu levar em consideração as informaçōes contábeis e as outras informaçōes, não contábeis (que ainda não estão, mas que estarão no futuro na contabilidade). O uso dessas informaçōes é imprescindível para valorar um empresa, pois está relacionado a um valor intangível, que vai da percepção do avaliador, totalmente subjetivo.
O modelo é baseado em três premissas:
1) Os modelos de avaliação pelo lucro residual (ALR), e modelo de desconto de dividendos, associados determinam o valor de mercado;
2) A relação do lucro limpo, onde todas as alteraçōes no PL passam pelo lucro; e
3) A DIL, dinâmica de informaçōes lineares, representam as outras informaçōes sobre lucros residuais futuros.
Uma aplicação do modelo pode ser vista no link a seguir: Valuation - Ohlson
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