terça-feira, 21 de outubro de 2014

A queda do petróleo pode ajudar a balança comercial do país a fechar com superávit

Analistas acreditam que o recuo na cotação do barril de petróleo do tipo brent (petróleo cru), no mês de outubro, de 9,2%, venha a proporcionar um pequeno superávit neste ano na balança comercial. Os analistas do setor esperam um aumento no déficit da balança de petróleo e derivados, devido a quantidade exportada de óleo cru em relação a combustíveis e subprodutos do petróleo importados para o Brasil.

As estimativas dos analistas é de que os contratos de venda de petróleo realizados pela Petrobras não passem pelo mercado "spot" (a transação é decorrente da entrega da mercadoria, mediante o pagamento à vista), também conhecido como o mercado à vista, apresentando graus de elasticidade, mais sensível à variação de preços.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o Brasil registrou retração de 1,7% nos embarques totais, então até o final do último mês de 2014, a commodity deverá ser embarcada em maior volume, para compensar as três plataformas exportadas pela Petrobras, que adicionaram US$ 4,9 bilhões às exportações totais.
Os principais produtos exportados pela economia brasileira, são: petróleo, soja e minério. Como os contratos de minério de ferro a ser embarcado já foram assinados e quase toda a soja já foi exportada. Logo, o produto para definir o resultado do ano, será o petróleo, com previsão para estar nas estatísticas do comércio exterior até dezembro, a um preço barato, se conseguir o nível de exportação esperado, o Brasil apresentará um superávit.   

Fonte: Valor

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