sábado, 30 de novembro de 2013

Entenda o comportamento do mercado com a alta da SELIC


      Na última quarta-feira (27/11/2013) o BACEN divulgou por decisão unânime o aumento de 0,5% da taxa SELIC como forma de conter a inflação conforme já esperado pelo mercado.

       Essa medida mexe de forma significativa com o comportamento do mercado visto que a previsão é uma última modificação na taxa básica para estabilização de preços podendo ficar em 10,25% a.a, para saber como o mercado vai reagir nos períodos posteriores vamos observar como deve se coportar o setor imobiliário frente a papeis de rendas fixa, ou seja, o que há de ganho nesses dois mercados:

Setor Imobiliário:

      Com a alta da SELIC e grande possibilidade da estabilização da taxa, o setor deve também estabilizar os preços, pois considerando a estabilização da SELIC teremos por seguinte uma desaceleração do IGPM o que favorece o setor, assim o fluxo de caixa para tomada investimento para o setor poderá tender uma figura mais posicionada dentro da curva.

Produtos de Renda FIXA - atrelados aos DI's

     Como sabe-se os certificados DI's tendem sempre a acompanhar a taxa básica de juros, essa medida favorece a rentabilidade de produto como os fundos atrelados ao DI se consideramos a estabilização da SELIC a partir de então teremos boas rentabilidades para estes produtos.

    O possível ganho para esses mercados vai de uma análise de fluxo de caixa entre o crescimento dos preços no setor imobiliário vis a vis a estabilização da taxa básica de juros com o retorno de aplicações dos produtos atrelados ao DI's para aquele que almeja adquirir um imóvel (comprador de um imóvel), para o construtor observar através desse mesmo fluxo o que esses produtos devem absorver da oferta de imóveis com a rentabilidade que trarão. Um exemplo seria uma compra de uma LCI - Letra de Crédito Imobiliário que rende uma porcentagem do CDI, onde o valor aplicado na  LCI financia o setor imobiliário e parte do ganho desse financiamento é devolvido em forma de rentabilidade para o aplicador do título como proporção do CDI. 

      Assim neste cenário ( estabilização da SELIC em torno de 10,25% a.a) teremos alta nos retornos destes produtos e a expectativas da estabilização do setor imobiliário, ou seja, os fluxos de caixas poderão ter saldo positivo e saudável.  

       
Para o cálculo em ambos o casos temos que observar o valor do imóvel em um dado período no tempo e trazer a valor presente e levar a valor futuro a sua aplicação no produto atrelado ao DI.

Imobiliárias Avaçam

Pronto para entender mais detalhadamente o comportamento das curvas de juros?

INTRODUÇÃO

Taxas de juros são representadas em percentuais para representar o custo do dinheiro emprestado ou investido ao longo de um período de tempo.

As taxas de juros são pilares fundamentais das economias e das finanças das pessoas, dos governos e empresas, justamente porque representam o custo do dinheiro.

As taxas de juros são definidas “livremente” pelo mercado, sendo influenciadas por múltiplos fatores como a política monetária, o risco e a inflação, por exemplo.


A política monetária é frequentemente o fator mais significativo, especialmente em economias emergentes. O risco e a inflação também são críticos e podem variar significativamente dependendo do contexto. Outros fatores incluem a saúde econômica geral, taxas de câmbio e outros elementos macroeconômicos.

Taxas de curto prazo geralmente implicam em menor risco e maior liquidez, portanto, tendem a ter taxas de juros mais baixas. Em contrapartida, investimentos ou empréstimos de longo prazo são vistos como mais arriscados e menos líquidos, levando a taxas de juros mais altas.


TAXAS DE JUROS DE CURTO VC TAXAS DE JUROS DE LONGO PRAZO

A diferença entre taxas de juros de curto e longo prazo pode ser explicada por vários fatores:

       Risco de Prazo

     Investidores e credores geralmente exigem um prêmio de risco para manter um investimento por um período mais longo. Quanto maior o período, mais incertezas estão associadas ao investimento, como flutuações nas taxas de juros, risco de crédito e variações econômicas.

       Liquidez

       Títulos de curto prazo são geralmente mais líquidos que os de longo prazo, tornando-os mais atraentes para os investidores. Essa maior liquidez muitas vezes resulta em taxas de juros mais baixas.

       Política Monetária

       As taxas de curto prazo são mais diretamente influenciadas pela política monetária dos bancos centrais. Quando um banco central deseja estimular a economia, ele geralmente começa por reduzir as taxas de juros de curto prazo.

       Expectativas Futuras

       As taxas de longo prazo também são influenciadas pelas expectativas sobre o que acontecerá no futuro, incluindo expectativas de inflação, crescimento econômico e ações futuras dos bancos centrais. Se a expectativa é de um aumento na inflação ou de um ambiente econômico mais arriscado, as taxas de longo prazo serão ajustadas para cima.

       Estrutura a Termo

       Em economias estáveis, a estrutura a termo das taxas de juros é geralmente ascendente, significando que as taxas de juros de longo prazo são mais altas do que as de curto prazo. Isso é conhecido como uma curva de rendimento "normal".

CONHECENDO A CURVA DE JUROS

O gráfico exemplifica uma curva de mercado típica, mostrando como as taxas de juros variam com diferentes prazos até o vencimento.

       Eixo X: Tempo até o Vencimento (em anos)

       Eixo Y: Taxa de Juros (em porcentagem)


CONSTRUINDO E ANALISANDO A CURVA DE JUROS

       Coletade Dados

       Reúna dados sobre títulos com diferentes prazos até o vencimento e suas respectivas taxas de juros.

       Seleção de Instrumentos

       Escolha uma gama de instrumentos financeiros que representem bem as taxas de juros de curto a longo prazo (ex: CDI, LFT, LTN, NTN-B).

       Ordenação dos Dados

       Organize os dados em ordem crescente de tempo até o vencimento.

       Plotagem do Gráfico

       Utilize um software gráfico para plotar as taxas de juros (eixo Y) versus o tempo até o vencimento (eixo X).



Com a curva de juros construída, podemos analisa-la:

  1. Forma da Curva: A curva é ascendente, indicando que as taxas de juros aumentam com o tempo até o vencimento. Isso é típico em economias estáveis.
  2. Pontos de Inflexão: Não há pontos de inflexão visíveis, sugerindo uma expectativa de mercado relativamente estável.
  3. Comparação Temporal: Em um contexto real, você compararia essa curva com curvas anteriores para entender as mudanças nas condições de mercado.
  4. Análise de Fatores: A forma ascendente da curva sugere expectativas de inflação moderada e condições econômicas estáveis.

Este exemplo prático deve fornecer uma estrutura clara para construir e analisar uma curva de mercado, tornando o conceito mais acessível para você. Se tiver mais perguntas ou precisar de esclarecimentos adicionais, fique à vontade para comentar aqui no texto.

Porém essa é uma curva de juros padrão, típica, a mais simples. E se ela inverter?


Uma curva invertida, como essa, indica algumas coisas:

  1. Sinal de Recessão: Uma curva de juros invertida é frequentemente vista como um sinal antecedente de recessão econômica.
  2. Expectativas de Taxas de Juros Futuras: A inversão da curva pode indicar que o mercado espera que as taxas de juros caiam no futuro, o que é típico em cenários de desaceleração econômica.
  3. Incerteza e Risco: Investidores podem estar fugindo para ativos de longo prazo, considerados mais seguros, elevando as taxas de juros de curto prazo.
  4. Política Monetária: Pode sinalizar expectativas de uma política monetária mais restritiva ou menos eficaz no futuro.

O entendimento da curva de mercado invertida é crucial, pois ela pode ser um indicador poderoso de futuras condições econômicas. Este exemplo ilustra o que uma curva invertida pode representar e por que ela é um tópico importante em finanças e economia.

RISCO, LIQUIDEZ E TAXA DE JUROS

Risco se refere à incerteza associada ao retorno de um investimento. É comumente quantificado como volatilidade ou desvio padrão dos retornos esperados.

Liquidez se refere à facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro sem afetar significativamente seu preço de mercado.

  1. Influência na Taxa de Juros
    1. Risco: Ativos mais arriscados geralmente exigem taxas de juros mais elevadas como compensação pela incerteza.
    2. Liquidez: Ativos mais líquidos tendem a ter taxas de juros mais baixas devido à facilidade de conversão em dinheiro.

  2. Risco e Liquidez na Curva de Mercado
    1. Ativos de curto prazo são geralmente menos arriscados e mais líquidos, levando a taxas de juros mais baixas.
    2. Ativos de longo prazo são mais arriscados e menos líquidos, resultando em taxas de juros mais elevadas.

    ESTRUTURA A TERMO DAS TAXAS DE JUROS

    Ambos os termos, “Estrutura a Termo das Taxas de Juros” e “Curva de Juros”, são frequentemente usados de forma intercambiável, mas eles têm nuances ligeiramente diferentes:

    Estrutura a Termo das Taxas de Juros:

           Conceito mais Amplo: Refere-se ao relacionamento entre o tempo e as taxas de juros para diferentes maturidades de um título de dívida.

           Aspectos teóricos: A estrutura a termo pode ser descrita por modelos teóricos que tentam explicar as razões subjacentes às taxas de juros observadas, como expectativas de inflação, preferências de liquidez e risco de crédito.

    Curva de Juros:

           Representação Gráfica: É a representação gráfica da estrutura a termo das taxas de juros.

           Visualização: A curva de juros é uma ferramenta para visualizar como as taxas de juros variam com diferentes prazos até o vencimento.

    Ambos os termos são cruciais para entender o ambiente de taxa de juros em uma economia e são utilizados extensivamente em finanças para avaliação de títulos, gerenciamento de risco, e análise econômica.


    INTERPOLAÇÃO

    A interpolação é uma ferramenta estatística que serve para preencher as lacunas em um conjunto de dados. Esta é uma prática comum, especialmente em mercados financeiros, mas por que precisamos interpolar os dados para se chegar à ETTJ ou à curva de juros?

    1. Falta de Dados em Pontos Específicos

    Nem sempre temos dados disponíveis para todas as maturidades que nos interessam, especialmente em mercados menos líquidos.

    1. Estimar Taxas de Juros para Maturidades Não Observadas

    A interpolação nos permite estimar taxas de juros em prazos que não estão diretamente disponíveis no mercado, fornecendo uma visão mais completa da estrutura a termo.


    Existem algumas formas de se realizar interpolações, como a linear e a polinomial.

    A polinomial usa um polinômio de grau n-1, em que n é o número de pontos conhecidos, oferecendo mais flexibilidade do que a interpolação linear.

    Porém essa flexibilidade tem um custo: a interpolação polinomial pode ser mais propensa a oscilações, especialmente se o grau do polinômio for muito alto.

    Esse método é usado para modelar curvas mais complexas em finanças, como a curva de juros.

    Exemplo: Taxa interpolada para uma maturidade de 4 anos é aproximadamente 2,67%

    No caso de uma interpolação linear, por exemplo, se temos dois pontos conhecidos da “curva de juros”, de 1 ano e de 3 anos, a 2% e 3%, precisamos saber de 2 anos por interpolação. Dessa forma, fazemos a seguinte conta: 2% + [(3%-2%)/(3-1)]*(2-1) = 2% + 0,5% = 2,5%

    MÉTODOS ALTERNATIVOS DE INTERPOLAÇÃO

    Enquanto a interpolação linear e polinomial são métodos mais simples, as técnicas de Spline e Nelson-Siegel são abordagens mais avançadas que oferecem uma melhor adaptação à forma complexa da curva de juros.

           Spline Cúbico é um método que utiliza polinômios de terceiro grau para oferecer uma curva mais suave. É uma técnica comumente usada quando se quer evitar oscilações que podem ocorrer com polinômios de grau elevado.

           Insira os pontos de dados em uma planilha ou software.

           Utilize uma função ou ferramenta de cubic spline para calcular os coeficientes dos polinômios cúbicos.

           Use os polinômios cúbicos para estimar as taxas de juros para as maturidades desejadas.

           Modelo Nelson-Siegel é um modelo paramétrico que é altamente flexível e pode capturar várias formas da curva de juros. Este modelo é amplamente utilizado em cenários profissionais e acadêmicos.

           O modelo de Svensson também é bastante complexo e requer o uso de softwares para estimar os seus parâmetros com a seguinte equação:

    Apesar de suas vantagens, esses métodos são mais complexos de implementar e exigem um entendimento mais profundo da teoria e das técnicas estatísticas envolvidas.

    Erros e limitações na interpolação:

           Overfitting

           Underfitting

           Limitações em representar a realidade econômica.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Filmes do mercado

        A Exame relacionou alguns dos principais filmes sobre os grandes momentos da bolsa de valores. Alguns já foram utilizados em disciplinas como material de aula, bem como poderão ser utilizados na disciplina de Finanças. A grande maioria dos filmes dessa playlist  mostram como as grandes gestoras de recursos operaram seus ativos frente as grandes crises e como lhe dar com a pressão de uma decisão. Acredito que em breve teremos um bom filme brasileiro sobre o mercado financeiro mostrando a história de um grande vendedor de sonhos, Eike Batista e o Grupo EBX, fica a dica.

Segue o link da Exame:

  

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

[VÍDEO] Coisas que o mercado fala

O vídeo é um pouco antigo, mas vale à pena assistir. Vocês acharão divertido e ainda aprenderão alguns termos técnicos. Parte deles nós já usamos em sala, a exemplo de "stop", "fundamento" etc.

A parte I pode ser vista aqui e a parte II aqui.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Excultivos do BNP Paribas na Paraíba



          Na última semana o banco francês BNP Paribas, um dos maiores do mundo e presente no Brasil desde 1998 deu o seu parecer quanto a perspectiva dos setores econômicos do Brasil para 2014, com um viés otimista o banco acredita em ser a hora de encontrar as boas oportunidades do mercado, apesar da situação macroeconômica.

         O objetivo do banco é investir nos setores de empresas que devem ter um bom nível de cash burn no próximo período, segue abaixo o link da notícia na integra. Há um mês executivos do BNP Paribas estiveram em João pessoa/PB no evento anual  de investidores em ações e outros títulos mobiliários do escritório de Agentes Autônomos de Investimentos - AAI SIR Investimentos AAI falando sobre as oportunidades dos setores da economia brasileira para 2014.

http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/3052205/hora-aproveitar-oportunidades-brasil-diz-bnp-paribas

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Não seja invisível para os recrutadores: use as redes sociais

"Uma pesquisa exclusiva realizada por VOCÊ S/A revela: quem não explora adequadamente as redes sociais e os sites de emprego torna-se invisível para os recrutadores."


Fonte: TV Boituva

Sei que muitos alunos gostam de usar as redes sociais apenas por diversão. Contudo, elas também podem ser utilizadas, e devem para trabalho. Eu comecei a usar o facebook exclusivamente para divulgar meus trabalhos, principalmente o Blog Contabilidade & Métodos Quantitativos. Hoje eu uso para as duas coisas. Recentemente, este ano, eu recebi um convite, pelo Linkedin, para escrever um livro. Uma pessoa de uma editora deve ter procurado por professores de contabilidade e acabou me achando por lá. Infelizmente, pelo doutorado, não pude aceitar o convite.

Leia mais no site da Exame sobre como utilizar as redes sociais em seu favor, na hora de obter um emprego.

Boa sorte!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Buy and hold" como estratégia vencendora

      O termo "buy and hold" traduzindo da minha forma é "comprar e manter". É uma estratégia criada por Bejamin Graham em 1930, ou seja um ano após a quebra da bolsa de valores de Nova York. Este estudo tem como resultado que o investidor deve analisar e investir em ativos de valor "abaixo" do que "realmente" vale esperando a valorização do papel, estratégia praticada pelo megainvestidor Warren Buffet.

    Especialistas do mercado, grandes gestoras e pequenos investidores seguem ou tentam seguir esta metodologia pressuposta, contudo é preciso uma análise bem fundamentada em cada ativo para se tomar essa decisão. O fluxo de caixa vs cenário econômico (ex.: Inflação), visibilidade da empresa, potencial de crescimento, principais stakeholders são alguns dos fatores a serem observados. O que deve se atentar ao conceito é que não se pode investir em um papel e esquecer o papel, ou seja, por mais que seja um garantidor de rentabilidade positiva. O papel deve ter o seu mínimo de acompanhamento.

   Hoje no mercado existem empresas especialistas em ações com bom potencial de crescimento, pouco conhecidas pelos investidores. Esse foco é um nicho de mercado pouco trabalhado pelas grandes corretoras de valores, pois em geral, há pouca informação disponível relativas a essas empresas, contudo os "garimpeiros" de ativos de bom potencial tem como premissa básica a estratégia "buy and hold" e vão a fundo em cada empresa selecionada por critério diferenciado.

   A exemplo de empresa que foi um potencial de crescimento e estratégia "buy and hold" é a Mundial s.a, pouco popularizada, mas que estava em linha com seus fundamentos, contudo há 2 anos as ações da Munidal  vem demonstrando valor de mercado abaixo do preço de IPO.

Segue abaixo um link de indicações dos profissionais que vivem dessas análises como estratégia  vencendora: 

http://www.arenadopavini.com.br/artigos/acoes-na-arena/garimpeiros-do-mercado-indicam-10-acoes-fora-do-radar-que-farao-os-investidores-sorrirem

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Método de estudos de casos em Finanças

Como parte das minhas metas para esse semestre (já implantei o blog e segunda-feira começarei com aulas práticas no laboratório de informática) estou inserindo o método de estudos de casos em finanças, para tornar a disciplina cada vez mais prática - porém sempre junto com a teoria subjacente aos temas.

Em Finanças Aplicadas I eu já encaminhei um micro caso de estudo para a turma. Contudo gostaria de aplicar casos mais amplos e mais reais. Como ainda estou no doutorado e não tenho tanto tempo disponível para isso, dadas as minhas outras atividades, comecei a pesquisar na internet alguns livros sobre estudos de casos em finanças. Encontrei em inglês. Como os alunos geralmente têm dificuldade para ler em inglês, eu teria que traduzir os casos. Então me surgiu uma ideia brilhante: será não tem esse livro aqui no Brasil traduzido?!

O livro "Estudos de casos em Finanças: gestão para criação de valor corporativo" é editado pela Mc Graw-Hill e traz diversos estudos de caso para utilizarmos com os nossos alunos. Inclusive posso utilizá-lo desde Finanças I até Finanças III.

Sexta-feira farei o primeiro teste com ele em Finanças III. Já li alguns estudos de caso e realmente são bem interessantes e gerarão algumas discussões em sala de aula, com base no que vimos teoricamente sobre o assunto.

Indico o livro não só aos professores, mas também aos alunos e profissionais da área.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Novo coautor no blog

Dando continuidade a um dos objetivos do blog, resolvi convidar um aluno da disciplina de Finanças I para escrever alguns textos.

Hallyson Alberto é bacharel em Economia, pela UFPB, e é aluno de Ciências Atuariais, também na UFPB, atualmente.

Resolvi convidá-lo pois sei que ele realmente gosta do tema, já tendo inclusive estagiado em uma corretora da cidade. Hallyson sempre me enviava notícias que julgava interessantes, relacionadas ao mercado de capitais, dando sempre a sua opinião. Por esse motivo resolvi fazer com que ele nos ajudasse aqui, fazendo algo que ele já fazia com uma certa frequência, porém por um outro meio e com mais pessoas lendo.

Seja bem vindo ao mundo dos blogs. Espero que goste!

Split é um dos resultados da reorganização societária da AMBEV




      Na maioria dos casos quando a empresa deseja obter mais liquidez em suas ações, faz o chamado split ou desdobramento fazendo com que o preço das ações baixem devido a maior quantidade do "papel" em circulação no mercado. A Ambev, pela segunda vez desde 2010, realizou na última segunda-feira - 11/11/2013 - essa operação como esse objetivo. Foi uma boa notícia para o mercado já que o preço da ação estava no patamar de R$88,00, o que retrai a liquidez do papel, assim foi cotado a R$17,00, proporção de 1:5 o que proporciona teoricamente na valorização a mercado no preço do ativo, contudo, como falado acima não é a primeira vez que a empresa opera dessa forma.

Em Dezembro de 2010 a empresa realizou um Split de ações onde o preço saiu de R$ 243,00 para em torno de R$49,00-R$50,00, fato que também provocou uma maior liquidez do papel, bem como a valorização acumulada ao longo do tempo. A expectativa é otimista vis-a-vis o período festivo do fim de ano. No primeiro dia de negociação pós split o papel terminou o dia com preço descontado ao viés de alta seguindo a tendência histórica da empresa. 

Acompanhe um pouco do histórico dos desdobramentos da AMBEV nesses 3 anos que agora tem uma nova fase da companhia.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Seminários nas turmas de Finanças I

Sexta-feira passada nós começamos os seminários que eu sempre faço com as minhas turmas. Esse seminário serve para estimular ainda mais a leitura de artigos científicos por parte dos alunos, de modo a ajudá-los na preparação do seu futuro TCC (e para a vida também, porque pesquisar faz parte da nossa vida).

Em Finanças I eu paro duas aulas de conteúdo específico da disciplina para que os alunos apresentem artigos apresentados nos congressos do ano em que a disciplina está sendo oferecida (Congresso USP, APNCONT e ENANPAD).

Em Finanças II eles apresentam artigos já publicados em revistas, para, então, em Finanças III desenvolverem seus próprios artigos, estimulando-os à pesquisa e à iniciação científica.

Um dos trabalhos apresentados sexta-feira foi sobre desaposentação, de autoria de Angelo Zanella, Luís Afonso e João Vinícius de Carvalho. O artigo foi apresentado, de forma bem didática, pelos alunos Marcelo Maia e Edileuza Gomes.

A apresentação está disponível no Slideshare.





segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Programa TOP da CVM [Atualização de Professores]

O Programa TOP da CVM já está com inscrições abertas:
O Programa TOP chega à sua 13ª edição e as inscrições para participar do curso já estão abertas. Professores de disciplinas (obrigatórias ou eletivas) relacionadas ao mercado de capitais e que sejam vinculados a instituições de ensino de nível superior (graduação ou pós-graduação) poderão atualizar seus conhecimentos relativos ao segmento através do alinhamento entre técnica e prática.
As inscrições poderão ser realizadas no site do Comitê de Educação da CVM.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Valor do dinheiro no tempo (Caso 1)

Turma, conforme informado em sala de aula, hoje estou postando o Caso 1 - Valor do dinheiro no tempo para vocês resolverem. Ele é bem simples.

Façam no Excel mesmo, exceto o relatório que deverá ser entregue no Word. O relatório deve ter uma estrutura de um relatório profissional (sendo feito em dupla ou individual). Busquem no Google por exemplos de relatórios. Esse caso contará para a nota de participação e exercícios dos alunos.

As dúvidas deverão ser postadas aqui nos comentários do blog e serão solucionadas pelo monitor, sem dar a resposta diretamente (apenas dicas). Se ainda estivermos sem monitor até lá, elas serão solucionadas por mim.

As respostas no Excel e o relatório no Word deverão ser enviadas ao meu email até o início da nossa próxima aula.


Apresentação do blog

Bom dia a todos os nossos futuros leitores!



Sou Felipe Pontes, um dos autores do blog Contabilidade & Métodos Quantitativos. Atualmente sou Professor das disciplinas de Finanças Aplicadas (I, II e III) do curso de Ciências Atuariais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Esse blog surgiu a partir da reflexão sobre formas de aproximar mais os alunos da prática, já que nas aulas não temos tanto tempo para isso. A partir daí eu submeti um Plano de Ação para um Projeto de Monitoria do Departamento de Finanças e Contabilidade, que foi posteriormente aprovado. Um dos pontos do Plano de Ação era criar formas de aproximar os alunos da prática e fazer com que eles se interessassem mais por essa interessante área: uma delas era a criação do blog.

Do que foi citado surge a importância do monitor da disciplina, que deve gerenciar o blog, sendo orientado por mim, postando notícias, artigos, estudos de caso, casos de estudo, exercícios etc.

Feita a seleção, o aluno do 6º período do curso (em 2013.2) Robertson Frederico (que teve a maior média em Finanças I, em 2012.2) foi selecionado. Foi ele quem criou o blog, no final de outubro de 2012.

Espero que o blog seja útil não só aos nossos alunos, mas também para alunos e profissionais de outras localidades. Em breve teremos conteúdo disponível.

Sugestões serão sempre bem vindas, desde que construtivas.

Esse post é o marco inicial do blog!