quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Apresentações dos trabalhos finais

Aqui estão algumas fotos dos trabalhos que foram apresentados como requisito para a nota final da disciplina.

Parabéns a todos que concluíram e que se dedicaram a esse trabalho.

Obrigado também aos monitores pelo auxílio. Até a próxima!

























quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Notas das disciplinas de 2015.1

Abaixo estão listadas as notas de todos os meus alunos, das 3 turmas, pela matrícula.

Foi um prazer estar com vocês durante esse semestre. Vocês têm meu email e sabem onde me encontrar, caso precisem de algo.

Parabéns aos aprovados!

Matrícula Nota Sit.
11313268 10.0 APR
11313246 10.0 APR
11317660 10.0 APR
11319879 10.0 APR
11317673 10.0 APR
11317655 10.0 APR
11317670 10.0 APR
11023244 10.0 APR
11023235 10.0 APR
11127615 10.0 APR
11023255 9.6 APR
11023245 9.6 APR
11319719 9.5 APR
11023258 9.5 APR
11023231 9.5 APR
11117271 9.5 APR
11313282 9.5 APR
11023257 9.4 APR
11317672 9.3 APR
11023262 9.3 APR
11217075 9.3 APR
11319722 9.3 APR
11213300 9.3 APR
10913230 9.1 APR
11026505 8.9 APR
11023228 8.9 APR
11317664 8.8 APR
10823184 8.8 APR
11023230 8.7 APR
10726058 8.7 APR
11317683 8.6 APR
10723266 8.4 APR
11213307 8.0 APR
11217097 7.8 APR
11217095 7.7 APR
11027058 1.6 REP
11127720 0.6 REP
11506795 0.4 REP

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

[LEMBRETE] Experimento e prova de reposição

Lembrem-se que tanto que for fazer a reposição, quanto quem for apenas participar do experimento, deve me encontrar no Laboratório de Inclusão Digital (fica ao lado do bloco da pós-graduação e próximo à copiadora de Júnior). 19h00!

Não atrasem.

Segue mais uma vez a informação:

Turmas, gostaria de contar com a ajuda de vocês na aplicação do experimento do doutorando Mamadou Dieng.
Ele é Professor da UEPB e atualmente é aluno do doutorado em contabilidade da USP. Seu experimento é um jogo sobre sistemas de incentivos nas empresas, relacionado com a Teoria da Agência que eu tanto falo em sala de aula.
Peço que todos que puderem (e os que não puderem façam uma grande força para ir) me encontrem quarta-feira no laboratório de inclusão digital do CCSA, às 19h00.
Eu realmente gostaria de contar com todos vocês. Ajudem um doutorando a concluir seu doutorado! Lembrem-se de que vocês possivelmente precisarão da ajuda de outras pessoas em suas monografias. E esse é um jogo divertido em que você poderá até ganhar algum dinheiro.
Valerá à pena. Até lá!!
RESUMO QUE INTERESSA DO TERMO DE CONSENTIMENTO (além de contribuir com a ciência):
REMUNERAÇÃO

Ao participar deste estudo, você vai receber uma compensação monetária sob forma de vale-compra. Sua remuneração será baseada nas suas ações na tarefa realizada em grupo, bem como nas ações realizadas pelo outro participante. O valor poderá variar entre R$ 0,00 e R$ 45,00. No entanto, a faixa de remuneração que participantes recebem em tipos de estudos anteriores semelhantes é de R$ 5,00 a R$ 30,00. Você será pago em dinheiro no final do experimento. Se você se retirar antes do final da sessão, em seguida, você será pago o dinheiro que você ganhou até o momento em que você se retirou. No entanto, você não receberá o crédito para obtenção do requisito da atividade em grupo.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Participação no experimento do doutorando Mamadou Dieng

Turmas, gostaria de contar com a ajuda de vocês na aplicação do experimento do doutorando Mamadou Dieng.

Ele é Professor da UEPB e atualmente é aluno do doutorado em contabilidade da USP. Seu experimento é um jogo sobre sistemas de incentivos nas empresas, relacionado com a Teoria da Agência que eu tanto falo em sala de aula.

Peço que todos que puderem (e os que não puderem façam uma grande força para ir) me encontrem quarta-feira no laboratório de inclusão digital do CCSA, às 19h00.

Eu realmente gostaria de contar com todos vocês. Ajudem um doutorando a concluir seu doutorado! Lembrem-se de que vocês possivelmente precisarão da ajuda de outras pessoas em suas monografias. E esse é um jogo divertido em que você poderá até ganhar algum dinheiro. 

Valerá à pena. Até lá!!

RESUMO QUE INTERESSA DO TERMO DE CONSENTIMENTO (além de contribuir com a ciência):

REMUNERAÇÃO


Ao participar deste estudo, você vai receber uma compensação monetária sob forma de vale-compra. Sua remuneração será baseada nas suas ações na tarefa realizada em grupo, bem como nas ações realizadas pelo outro participante. O valor poderá variar entre R$ 0,00 e R$ 45,00. No entanto, a faixa de remuneração que participantes recebem em tipos de estudos anteriores semelhantes é de R$ 5,00 a R$ 30,00. Você será pago em dinheiro no final do experimento. Se você se retirar antes do final da sessão, em seguida, você será pago o dinheiro que você ganhou até o momento em que você se retirou. No entanto, você não receberá o crédito para obtenção do requisito da atividade em grupo.

Horário e local da prova de reposição

Nossa reposição será no laboratório de inclusão digital, na quarta-feira, dia 09/12/2015. 19h00.

Levem as anotações com o resumo do que vocês estudaram para a prova. Coloquem seus nomes na folha.

Boletim Focus

Segundo as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central, a expectativa de crescimento da inflação (mediana) para os próximos 12 meses foi reduzida de 7,08 para 6,99%, continuando a tendência de redução de expectativas inflacionárias.



Quando considerado o ano de 2015, o movimento de alta ainda persiste com expectativa de 9,99% há quatro semanas, 10,38% semana passada e 10,44% hoje (as instituições financeiras Top 5 projetam um IPCA de 10,67%). Para 2016 é esperada uma inflação 6,70% (as Top 5 esperam um IPCA de 6,41%).

O relatório completo poderá ser acessado clicando aqui.

Além disso, abaixo podemos acompanhar o comportamento do IPCA nos últimos meses, de forma comparada:


O relatório completo poderá ser acessado clicando aqui.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Reposição da primeira prova

Nossa prova estava marcada para o dia 07/12/2015, porém a grande maioria da turma pediu para mudar para a quarta-feira, dia 09/12, por causa do feriado do dia 08/12.

Dessa forma, ficamos assim:

Dia: 09/12/2015
Horário: 19h00
Local: sala CCSA 210

Lembro-lhes que vocês podem levar anotações em apenas um dos lados de uma folha A4, para usar na prova.

Anotem de forma eficiente. Não vale levar cópia. Tem que ser anotação de próprio punho.

Até lá!

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Boletim Focus

Segundo as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central, a expectativa de crescimento da inflação (mediana) foi reduzida de 7,13 para 7,08%. Nada tão gritante quanto o movimento de alta dos últimos meses (gráfico abaixo), porém torceremos para que continue reduzindo (de grão em grão a galinha enche o papo... nesse caso o dragão esvazia a barriga).


Quando considerado o ano de 2015, o movimento de alta ainda persiste com expectativa de 9,91% há quatro semanas, 10,33% semana passada e 10,38% hoje (as instituições financeiras Top 5 projetam um IPCA de 10,67%). Para 2016 é esperada uma inflação 6,64% (as Top 5 esperam um IPCA de 6,41%).

O relatório completo poderá ser acessado clicando aqui.

Apresentações dos grupos remanescentes

Turmas, os grupos que ainda não apresentaram o trabalho final deverão apresentar na quarta-feira, às 19h00, na sala CCSA 210.

Levem o datashow e o notebook.

Experimento sobre sistemas de incentivos

Turma, o experimento do doutorando Mamadou Dieng, que estava marcado para hoje, será realizado em outro dia.

Eu avisarei a vocês. A empresa que está desenvolvendo o programa para aplicar o jogo/experimento não entregou o material no dia combinado.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Depoimento sobre o Desafio Universitário Empreendedor

Fonte: Facebook de Carolina
Recentemente uma aluna nossa, Caroline Melo, participou da semifinal estadual do Desafio Universitário Empreendedor organizado pelo SEBRAE. Além do Desafio, ela teve uma ótima colocação em um jogo da CVM.

O resultado obtido por ela foi motivo de muito orgulho para mim e, com certeza, para os seus colegas de turma e outros Professores. 

Para estimular os colegas a continuarem participando, pedi para que ela escrevesse um breve depoimento sobre o jogo. Caso tenham alguma dúvida sobre como funciona o jogo, dicas etc, podem comentar aqui no Blog ou enviar email que eu encaminharei a ela.



Abaixo o depoimento dela:
O Desafio Universitário Sebare definindo em apenas uma palavra: aprendizado

Primeiramente devo reportar que quando recebi a notícia foi uma grande surpresa, pois eu não tinha conhecimento de que haveria uma semifinal e que tinha sido classificada. O Desafio era apenas algo que eu jogava no tempo livre como forma de aprender gerenciamento de empresas, mas no final acabou se tornando algo muito maior: uma grande experiência!

Foi um final de semana com vários jogos de estratégia, e para o desenvolvimento de uma ideia de negócio. Nem todos tiveram a oportunidade de falar sua ideia de negócio inovador, escolhemos entre as disponíveis e assim formamos grupos, com o qual trabalhamos dia e noite nesses 3 dias (13/11 a 15/11). Nossa principal ferramenta foi o “Canvas”, utilizado com o intuito de planejar e desenvolver melhor nossa empresa fictícia.


E claro não poderia deixar de falar das pessoas. Além dos 3 que estavam no meu grupo, com quem convivi intensamente esses 3 dias, haviam mais 36 canditados de vários lugares da Paraíba, todos com um grande nível de conhecimento. Foi uma disputa acirrada! Apesar de todos terem o desejo de ir para a final em Brasília, foram apenas 4 ganhadores, “do litoral ao sertão”, e não posso negar que estamos bem representados.

Sim, apesar de serem poucos dias, fiz muitas amizades que pretendo manter, e para o próximo ano fica o meu desejo de voltar e dessa vez ganhar!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

III ENCONTRO UNIFICADO DA UFPB [FOTOS e TRABALHOS]

Semana passada houve o III ENCONTRO UNIFICADO DA UFPB, em que alguns alunos meus apresentaram seus trabalhos.

Abaixo estão as fotos e os trabalhos submetidos:

MONITORIAS:

1) A ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE VÍDEOS E JOGOS DIDÁTICOS COMO UMA FERRAMENTA NO ENSINO DE FINANÇAS APLICADAS II NOS PERÍODOS DE 2014.2 E 2015.1


Esse trabalho foi do monitor Alef Soares, de Finanças II (na verdade, ele foi monitor de Finanças I e de Finanças II, assim como Fred também foi das duas - os meus monitores trabalharam assim durante o último ano).

Clique aqui para acessar o trabalho dele.




2) FINANÇAS APLICADAS I: ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS ALUNOS NO PERÍODO LETIVO DE 2014

Esse trabalho foi do monitor Frederico Maul (formalmente de Finanças I e informalmente de Finanças II, assim como eu disse acima sobre Alef).

Clique aqui para acessar o trabalho dele.



EXTENSÃO (FLUEX):

1) OLIMPÍADA INTERNA DE CONTABILIDADE DA UFPB COMO FERRAMENTA PARA A DESCOBERTA E ESTÍMULO DE NOVOS TALENTOS

Esse trabalho foi de Thayná e Marcos. Foi minha primeira experiência com Extensão e apesar da maratona burocrática, eu gostei. Pretendo dar início a outros.

Nesse caso, um agradecimento especial a todos os alunos voluntários do projeto, bem como aos Professores Wenner Lucena, Edmery Barbosa e Adriana Vasconcelos. Sem eles isso não teria acontecido.

Clique aqui para acessar o trabalho deles.



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Ações em tesouraria e o preço da ação

As empresas costumam manter ações em tesouraria por diversos motivos (merece um post só para isso) e essa operação é mais comum do que parece (a Vale detém 1% das suas ON e 3% das suas PN, por exemplo).

Em uma das apresentações das avaliações das empresas dos alunos de 2015.1, houve um pequeno debate sobre o porquê de não "considerarmos" diretamente as ações em tesouraria no processo de partir do valor encontrado pelo fluxo de caixa descontado (valor do equity) para o valor de cada ação.

Basicamente é porque não podemos simplesmente comprar as ações em tesouraria em bolsa normalmente (ver o Art. 30 da Lei 6.404) e porque na metodologia que utilizamos para o trabalho final da disciplina, nós avaliamos o equity (PL) da empresa e as ações em tesouraria ficam lá, reduzindo-o (ver o Art. 182, parágrafo 5º da 6.404). 

Resumindo: a dívida é uma obrigação exigível que a empresa tem com uma outra empresa, as ações outstanding (em circulação no mercado) são obrigações não exigíveis que a empresa tem com os acionistas... e as ações em tesouraria a empresa não tem obrigação com ninguém, a não ser com ela mesma. Já está dentro do "pacote" da valuation.

Sendo assim, basta dividir o valor do equity pela quantidade de ações outstanding que chegamos ao preço por ação. Contudo, estamos desconsiderando o valor de outros tipos de "equity", como as opções (esse assunto será visto na disciplina de Finanças III). Se houver opções e outros equities que não sejam ações, é preciso tomar um pouquinho mais de cuidado.

Quando existem outros tipos de equities, é preciso subtraí-los do valor total estimado do equity e só depois dividir pela quantidade de ações outstanding. É mais ou menos semelhante como ocorre com as ações em tesouraria, uma vez que elas subtraem o valor do PL da empresa, como uma conta redutora.

Apresentações do trabalho final

Turmas, conforme nosso plano de ensino, vocês são responsáveis por levar o datashow e o computador para usar na apresentação.

Sugiro que passem na coordenação de seu curso e peguem um datashow. Levem seus próprios notebooks, pois vou precisar do meu.

Não sei se há um notebook no DFC, porém sei que na coordenação de atuária tem.

Vocês já devem chegar na aula com as ordens das apresentações prontas, caso contrário farei um sorteio aleatório para sabermos quem apresentará em que ordem.

Até mais tarde!

domingo, 22 de novembro de 2015

[VÍDEO] 55 Anos do Curso de Ciências Contábeis da UFPB

Em 2015 estamos comemorando 55 anos do reconhecimento do curso de contabilidade da UFPB. Na última sexta-feira foi realizado o encerramento e enquanto as pessoas iam chegando no local das palestras, esse vídeo estava rodando no telão:


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Boletim Focus



No último relatório de mercado divulgado pelo Banco Central, o IPCA chegou a marcar 6,70%. Houve um pequeno avanço em relação ao que foi apresentado há cerca de 30 dias, pois o IPCA marcava o percentual de 6,24%. As IFs Top 5, esperam um IPCA em torno de 10,38% para o restante do ano.

O PIB atualmente está em torno de -3,10%. Este índice também avançou em relação ao que foi apresentado há 30 dias.

Não é novidade falar que nossa economia vai mal, todos sabem deste fato. O pior de se estar vivendo uma crise é que as coisas só tendem a piorar, a crise se aparenta com uma doença, mas não uma doença comum, como gripe ou resfriado, a crise é como “HIV” que contaminou o BRASIL e afetou tudo, todas as áreas, enfraqueceu todo o sistema e faz o País sangrar.

Por que comparar a CRISE como uma doença tão ruim como a AIDS, pensando simbolicamente, o que o HIV faz com um ser humano quando o infecta? Ela enfraquece o sistema imunológico e pode levar uma pessoa a morte, por que quem está infectado contrai muitas outras doenças, por hora, é isso que a CRISE faz com o país, enfraqueceu toda nossa economia, aumentou o preço de todos os tipos de bens que se possa imaginar, desencadeou greves e mais greves

Recentemente se fala em greve dos Caminhoneiros, esta sem duvida será uma das piores  coisas que a CRISE  irá causar em nosso País, pois como se sabe, todo o transporte de alimentos e outros bens ficará comprometido, e se começar a faltar comida nas prateleiras dos supermercados, combustível nos postos de gasolina, botijão de gás, certamente o caos estará instaurado neste país, isto porque escassez de oferta gera excesso de demanda que gera aumento nos preços, quem for inteligente começará a estocar comida, assim que ler esta postagem.  

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O poder do g

Turmas, na aula de quarta-feira uma aluna estava me mostrando sua planilha de valuation achando que o valor dela tinha ficado muito alto: a ação está sendo negociada a R$ 16,00, enquanto que sua avaliação apontava para R$ 70,00.

Boa parte disso se deu por causa da taxa de crescimento utilizada na perpetuidade (g). Ela usou 12% no período dos 5 anos iniciais e na perpetuidade.

Tenham cuidado com o uso do g na perpetuidade. Fizemos uma simulação com 5% na perpetuidade e o valor da ação desceu para R$ 30,00 - mais próximo do valor "real". Lembrando que não existe muita certeza nisso, existe argumentação e confiança nas suas escolhas.

Vejam o post sobre as projeções do PIB no longo prazo aqui.


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Segundo trabalho para a segunda nota

Como dito em sala, a 2ª nota, no lugar da prova, será baseada no trabalho realizado hoje em sala e no trabalho que apresentarei abaixo.

Além disso, as apresentações das valuations serão agora nos dias 23, 25 e 30/11, por causa do Encontro Unificado da UFPB. Todos os grupos deverão me enviar por email, no dia 23, até as 14h00. As ordens das apresentações ficará a critério de vocês. Se vocês não tiverem dividido os grupos que apresentarão em cada dia, no dia 23 eu farei a distribuição aleatória. Então estejam todos prontos para apresentar no dia 23/11.

Voltando ao assunto do trabalho, ele será dividido em duas partes. Vocês terão que fazer o que se pede abaixo (em casa ou onde quiserem) e na sala (dia 09/11) discutiremos sobre essas questões, semelhante a como fizemos na aula de hoje. Façam com os mesmos grupos da valuation.
  1. Explique brevemente sobre a hipótese de sinalização, agenciamento e preferência tributária e efeito clientela, na política de dividendos. Recomendo que vejam nesse artigo.
  2. Leia a seção 2.2.2. desse artigo e disserte brevemente sobre a política de dividendos e a governança corporativa das empresas.
  3. Como funciona a política de dividendos da empresa que você está avaliando? Veja esse exemplo.
  4. Para que serve e como funciona a análise fundamentalista? Explique a um leigo em até 10 linhas. Leia essa matéria (simples e direta) para responder a essa questão.
  5. Escolha 3 múltiplos que foram apresentados no texto indicado na questão 4. Calcule para a sua empresa e uma concorrente, comparando as duas empresas. Por que esses múltiplos foram escolhidos e qual foi a sua conclusão na análise?
  6. Analise o EBITDA padronizado e não padronizado da sua empresa e de uma concorrente. Qual foi a diferença encontrada? Por que é importante ter cuidado ao analisar o EBITDA? Veja esse link sobre a regulamentação do EBITDA.
Além do livro de Damodaran que nós que usamos, deem uma olhada nessa apostila. Talvez ela possa ajudá-los - é bem básica. O Infomoney tem um guia de AF e a Investopedia também tem um guia sobre o tema. Vejam também esse vídeo sobre análise fundamentalista, bem simples e direto, caso queiram se aprofundar um pouco mais no tema.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Aula de amanhã: questões sobre o beta total

Turmas, lembrem que postei algumas questões no dia 26/10 e alguns materiais. Imprimam ou salvem os materiais em seus computadores e levem para a aula de amanhã, pois vocês terão que responder algumas questões.

O post do dia 26/10 trazia esse conteúdo:

Questões teóricas (para responderem a essas questões, vejam esse post e os slides que utilizamos nas últimas aulas):

1.Se uma empresa fechada não negocia ações em bolsa, como eu posso estimar o beta dela? Explique para o seu cliente (que não entende do assunto - evite termos técnicos), entre 10 e 15 linhas. Defina as metodologias e apresente as vantagens e desvantagens de cada uma delas.

2.Considerando que você precisa utilizar o bottom-up para estimar o beta de uma empresa fechada, o que você levaria em consideração para escolher as empresas comparáveis?

3.Como o beta total e o coeficiente de correlação entre a empresa e o mercado poderiam ser estimados para uma empresa fechada? Dica: considere a metodologia bottom-up.

4.Se a valuation estiver sendo feita com o propósito de IPO, não é necessário fazer o ajuste no beta, para a diversificação. Por quê?

5.No caso de uma venda de empresa para um investidor individual, deve haver o ajuste da diversificação no betal (beta total)?

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Aos alunos do último período

Vocês devem estar escrevendo suas monografias nesse feriado, então recomendo que leiam um post que fiz sobre considerações finais. Deve ser útil.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Aula de amanhã - Dúvidas sobre a valuation

As turmas de Finanças II de atuária, tarde e noite, terão aula no laboratório do CCSA, onde sempre temos aulas.

A turma de análise de investimentos em contabilidade eu terei que fazer uma adaptação.

Atenderei aos grupos individualmente, porque não teremos laboratório disponível. Então pegarei o tempo da aula, dividirei pela quantidade de grupos e assim faremos para discutir sobre as dúvidas. Quem tiver notebook, peço que traga. Nos encontraremos na nossa sala de aula normal (apenas o pessoal de contabilidade).

Boletim Focus


A inflação continua a crescer. No último boletim divulgado, tivemos um IPCA de 6,50%. Há quatro semanas a previsão era de aproximadamente 6,05%. 

Segundo as instituições TOP 5, o IPCA será em torno de 9,85% neste ano.

Enquanto isso, o PIB continua a decrescer, há quatro semanas o PIB estava sendo marcado pelo percentual de -2,80% e atualmente o mesmo índice chega a marcar -3,02%. 

Sendo assim, talvez os presentes natalinos sejam comprados por preços um tanto maiores do que os comprados no ano passado, sem contar com as famílias mais carentes que perdem ainda mais o poder de comprar alimentos suficientes para a sua subsistência.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Questões teóricas e planejamento das próximas aulas

QUARTA-FEIRA (28/10):
Nossa aula de quarta-feira será para tirar dúvidas das suas valuations, no laboratório.

Como eu disse, é para tirar dúvidas. Vocês chegaram com opções e nós discutiremos qual deve ser a melhor.

Por exemplo: você está com dúvida sobre como estimar o crescimento da empresa. Chegue com duas opções, apresente o motivo da dúvida para a turma toda e nós discutiremos qual poderia ser a melhor.

QUARTA-FEIRA (04/11):
Após isso, na aula da outra quarta-feira, já que segunda é feriado, vocês me entregarão as respostas as respostas das questões abaixo. Quando todos me entregarem, discutiremos sobre elas. Caso tenham mais alguma dúvida sobre a prova, o tempo restante da aula será destinado a isso.

A aula de hoje os monitores responderão a questão prática de valuation, na semana que vem discutiremos sobre as teóricas e na semana seguinte será a nossa prova (09/11/2015, com questões teóricas e uma valuation, com base nos dados que darei na prova, semelhante ao exercício que vocês fizeram e que corrigiremos hoje).

Questões teóricas (para responderem a essas questões, vejam esse post e os slides que utilizamos nas últimas aulas):

1.Se uma empresa fechada não negocia ações em bolsa, como eu posso estimar o beta dela? Explique para o seu cliente (que não entende do assunto - evite termos técnicos), entre 10 e 15 linhas. Defina as metodologias e apresente as vantagens e desvantagens de cada uma delas.

2.Considerando que você precisa utilizar o bottom-up para estimar o beta de uma empresa fechada, o que você levaria em consideração para escolher as empresas comparáveis?

3.Como o beta total e o coeficiente de correlação entre a empresa e o mercado poderiam ser estimados para uma empresa fechada? Dica: considere a metodologia bottom-up.

4.Se a valuation estiver sendo feita com o propósito de IPO, não é necessário fazer o ajuste no beta, para a diversificação. Por quê?

5.No caso de uma venda de empresa para um investidor individual, deve haver o ajuste da diversificação no betal (beta total)?

[SEMIFINAL] Desafio Universitário Empreendedor

O post abaixo foi publicado no blog Contabilidade & Métodos Quantitativos:

Em 30 de junho de 2014 eu incentivei meus alunos de Finanças I a participarem do Desafio Universitário Empreendedor, bem como de outros jogos de empresas. Acredito que esses jogos sejam muito importantes para complementar a formação da graduação. Eu sempre participei durante a minha graduação. Isso foi muito proveitoso.



Voltando ao ponto, semana passada eu recebi um email da minha aluna, agora em Finanças II, Caroline Delfim informando que ela havia sido selecionada para a semifinal estadual do Desafio. Eu nem lembrava mais disso.

Para quem não acompanha o meu outro blog, de Finanças, ela chegou a estar classificada em 7º lugar em um jogo da CVM, sobre o mercado de capitais. Agora está na semifinal de um outro jogo. Parabéns, Caroline!!

Aos colegas de turma que também participaram do Desafio, voltem a jogar para pontuar na temporada desse ano e também concorrerem ao prêmio. Além disso, joguem e discutam suas experiências com Caroline, de modo que possam ajudá-la a ganhar ainda mais experiência para a semifinal que ocorrerá mês que vem em Campina Grande.

Vamos lá!

Abaixo segue o email recebido.

*Caríssima Universitária Caroline,*
Parabéns, você foi classificado (a) para participar da etapa *SEMIFINAL
PRESENCIAL ESTADUAL DA COMPETIÇÃO DESAFIO UNIVERSITÁRIO*
*EMPREENDEDOR 2015, *que acontecerá no período de 13 a 15 de novembro, em
Campina Grande.
Atenção para as orientações que seguem abaixo:
As despesas com deslocamento, alimentação e hospedagem serão custeadas
pelo SEBRAE Paraíba. Você precisa responder as perguntas abaixo:
Você pode participar da etapa semifinal presencial estadual”?
Você esteve matriculado em algum curso de graduação no período de
31/10/2014 a 30/09/2015?
Se sim, favor providenciar os documentos que seguem na relação abaixo,
necessários para a emissão dos serviços acima citados:
- Comprovante de matricula emitida pela secretária da faculdade e
assinada do período mencionado acima.
- Preencher o formulário anexo, bem como disponibilizar a documentação:
- Cópia da carteira de identidade e prova da inscrição no CPF, ou
documento equivalente que indique os números da carteira de identidade e do
CPF.
- Comprovante de endereço.
O prazo para o envio das informações acima, bem como da entrega dos
documentos, é até o dia 27 de outubro de 2015, às 17:00, hora local.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Módulo VII – CPA 20


Podemos esperar até 15 questões dos assuntos deste tópico na prova. Os assuntos abordados aqui serão os principais deste módulo:: Beta, Índice de Sharpe e Duration.

ÍNDICE DE SHARPE:

Começaremos com o índice de Sharpe. Quem cursou Finanças I certamente já estudou este índice (no blog você pode encontrar algumas coisas sobre isso, mas infelizmente ainda não temos disponíveis os materiais sobre avaliação de desempenho, principalmente sobre carteiras - porém semestre que vem eles estarão online para quem quiser, de forma organizada - os alunos da disciplina, todavia, podem encontrar esses materiais nas copiadoras da UFPB).

O índice de Sharpe nos revela a relação existente entre risco e retorno de um determinado ativo ou de uma carteira de ações. Indo direto ao ponto, quanto maior for o índice de Sharpe, melhor terá sido o desempenho do ativo. Ou seja, você tomou uma boa decisão.

BETA:
O Beta, também é bastante falado e usado nas aulas de Finanças I (slides de uma das aulas e um vídeo explicando como estimar), II (exemplo 1 e 2) e III. Relembrando aos esquecidos, o Beta mede a sensibilidade de um determinado ativo em relação a uma carteira teórica de mercado (geralmente utilizados o Ibovespa como proxy).

Como o Beta mede a sensibilidade do seu ativo em relação ao mercado, ele mede sua exposição ao risco sistemático. Logo, quanto maior for o Beta, mais arriscado será o seu ativo. Se é mais arriscado, espera-se retornos maiores também. 

O benchmark é Beta = 1, porque se o Beta = 1, quer dizer que seu ativo é o próprio mercado: vocês está investindo na carteira do mercado. Então, Betas maiores do que 1 são de ativos mais expostos ao risco sistemático e menores do que 1 são ativos menos expostos a esse risco.

DURATION:
Duration, mede a sensibilidade de um ativo em relação às variações da taxa de juros, ao passo que quanto maior for a Duration, menor será o preço do ativo se a taxa de juros subir.

Clique aqui para ver uma postagem anterior sobre Duration aqui no blog, feita por Hallyson Alberto.

De forma resumida, assim se encerra a série de postagens sobre a certificação CPA-20. Foram explicações resumidas, mas que servirão muito para vocês terem uma ideia geral sobre o tema. Aqui no blog vocês podem encontrar materiais para a maioria dos assuntos. Busquem também outras fontes e boa sorte!

Assita também a esse vídeo: youtube.com/watch?v=dZF_KER6QLk

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Aula de amanhã: o beta total

niciasouza.wordpress.com
Antes de qualquer coisa: esse não é o betal total que vocês devem estar pensando. Não tem nada a ver com gravidez!

Na aula de amanhã vocês me entregarão a resposta do exercício que passei ontem, nós corrigiremos e eu entregarei mais alguns exercícios - porém mais teóricos.


Recomendo que pesquisem na internet sobre "total beta" ou "beta total" e levem anotações.

Algumas sugestões de links (pesquisem mais):

  1. Site de Damodaran;
  2. Wikipedia; e
  3. Artigo brasileiro de valuation com o uso do beta total.

Boletim Focus

A expectativa há quatro semanas para a inflação era de 9,34%, aumentando para 9,70% há uma semana e fechando para esta semana em 9,75%.

As instituições Top5 esperavam um IPCA 9,36% com previsão há quatro semanas, crescendo para 9,67% há uma semana e prevendo uma inflação de 9,82%, com dados desta semana.


A previsão para o PIB continua bastante pessimista, com previsão de -2,70%, partindo de uma previsão há quatro semanas, retraindo para -2,97% na última semana e caindo ainda mais para -3,00% na expectativa de hoje.


O relatório pode ser acompanhado na íntegra em Gerin.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

III Encontro Unificado da UFPB

Segue o memorando que eu recebi, lembrando que os monitores (Alef e Fred) e o aluno responsável pela Olimpíada de Contabilidade (Marcos) devem se inscrever, obrigatoriamente, no evento.

Os demais, recomendo que participem.

COMUNICADO
 
            As Pró-Reitoria de Graduação, Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa e Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários torna pública a presente Convocatória que trata do III Encontro Unificado de Ensino, Pesquisa e Extensão, no período de 16 a 20 de novembro de 2015 no campus I, para os projetos desenvolvidos nos Campus I e IV e de 25 a 27 de novembro de 2015 no Campus II, para os projetos desenvolvidos nos Campus II e III. O Encontro Unificado de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPB objetiva a reflexão acerca das atividades realizadas nos programas acadêmicos de Ensino, Pesquisa e Extensão e a socialização das diversas experiências vivenciadas pelos estudantes das diversas áreas do conhecimento numa perspectiva interdisciplinar. Visando ações que vislumbram a melhoria da formação do estudante da UFPB, o Encontro Unificado consolida as bases da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Em 2015, o Encontro será parte das comemorações dos 60 anos da UFPB e refletirá sobre o importante papel desempenhado por esta Universidade no cenário educacional paraibano e nacional.
            As inscrições para os estudantes que participam de projetos e devem apresentar trabalhos deverá ser feita de acordo com o Edital publicado no site do Encontro. Para os estudantes que forem participar como ouvintes a inscrição deverá ser feita no site do Evento e será exigida 100 por cento de frequência nas mesas redondas, palestras e seminários. Os estudantes que quiserem se inscrever em ninicursos e/ou oficinas também deverão comprovar presença para ter direito ao certificado .
 
 
 
Para maiores informações acesse os links dos encontros abaixo:
 
ENIC -  www.prpg.ufpb.br

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Resultado do desafio da greve

Durante a greve eu lancei um desafio aos meus alunos e na aula de ontem, eles me mostraram o resultado.

O vencedor foi o aluno Ítalo Nascimento, que estava na 5ª colocação do ranking nacional do jogo da CVM.

A aluna Caroline Delfim conseguiu a 7ª colocação no ranking. Como eu tenho o coração mole, vou dar também uma premiação para ela.

Parabéns aos dois! Abaixo está a prova do crime.



ATUALIZANDO:

Ítalo me convenceu que ele poderia chegar ao posto de 1º colocado até a sexta-feira (hoje)... e conseguiu. Parabéns mais uma vez, conseguiu desbancar o "Cão", que estava disparado em primeiro lugar!!

O aluno Dante, da turma de Contabilidade da noite, também me mandou o printscreen dele. Foi o primeiro lugar em sua turma e ficou no Top 30 do Brasil.

Allyson, da turma da noite de Ciências Atuariais ficou no Top10:

Avaliação pelo fluxo de caixa livre e empresas fechadas

Os slides utilizados na aula de ontem e que serão utilizados também na aula de segunda-feira, podem ser acessados abaixo.

O artigo que eu comentei com vocês quando falei da relação entre a teoria da agência (veja mais sobre isso aquiaqui e aqui) e o fluxo de caixa livre pode ser acessado clicando aqui (o artigo que falei sobre caixa e desempenho é o número 2 desse post).



Planejamento das aulas após a greve

Turmas, o planejamento que foi discutido ontem em sala poderá ser acessado clicando aqui. A planilha 1 é a original, antes da greve. A planilha 2 é o pós-greve.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Inscrições para o SECICAT [comigo, na sala]

Turmas de atuária e contabilidade, quem já quiser fazer a inscrição comigo hoje, poderá fazer antes de iniciarmos a nossa aula. Eu levarei os formulários.

Meus alunos que participarem do Seminário e me entregarem o certificado e um relatório sobre, pelo menos, dois eventos do SECICAT [palestra, workshop ou sessão de apresentação de artigos (feito a mão)], terão a adição de 1 ponto na nota da valuation e 1 ponto na nota da última prova.

O relatório pode ser, por exemplo:

1) uma palestra e uma sessão de artigos no mesmo dia;
2) uma palestra e uma sessão de artigos em dias diferentes;
3) duas palestras no mesmo dia;
4) duas palestras em dias diferentes;
5) etc.

O que importa é que vocês participem. Esse evento está sendo muito difícil de se organizar e as Professoras Vera e Ionara e os alunos (todos voluntários) estão se esforçando muito para fazer isso por vocês. Façam valer à pena!!

Se, por acaso, algum aluno teve um artigo aprovado, por favor me avise. Darei um "presente" adicional!

O nosso seminário ocorrerá nos dias 05 e 06 de novembro.

Os valores das inscrições são os seguintes:

- 07 de agosto a 20 de outubro: 
Aluno: R$ 50,00
Profissional e outros: R$ 70,00

- 21 de outubro a 04 de novembro: 
Aluno: R$ 60,00
Profissional e outros: R$ 80,00

Aquisições no setor de teconologia

Clique aqui e veja quais foram as maiores aquisições no setor de tecnologia. Semestre que vem, os alunos de atuária, cursarão finanças III. Um dos tópicos da disciplina é fusões e aquisições, então esse já é um aquecimento.

Boletim Focus



Há algumas semanas o relatório e mercado, nos mostrava uma inflação em torno de 5,72%, mais algumas semanas depois o mesmo relatório chega a valer 6,11% e atualmente está sendo marcado pelo percentual de 6,24%. 

Algumas instituições renomadas, as que mais costumam acertar, esperam um IPCA em torno de 9,75% para o restante do ano. 

Analogamente a inflação, o PIB continua a crescer só que negativamente, há 30 dias o PIB era representado pelo percentual de -2,55%, após algumas semanas o mesmo índice chega ao percentual de -2,97%. 


Veja o relatório por completo clicando aqui

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Boletim Focus

O relatório de mercado, Boletim Focus, vem informar ao leitor a esperança para essa semana, com pouca alteração na expectativa da inflação para os próximos 12 meses. A inflação esperada para o mercado hoje é de 9,53%

Mas as instituiçōes top5 esperam um percentual de 9,30% partindo de uma previsão da média, há quatro semanas, e 9,63% para hoje.


A previsão para o PIB continua bastante pessimista, com previsão de -2,44%, partindo de uma previsão há quatro semanas, retraindo para -2,80% na última semana e ainda mais para -2,85% na expectativa de hoje.

O relatório pode ser acompanhado em Gerin.

domingo, 4 de outubro de 2015

Dinâmica do IMOB Frente as variàveis de Política Econômica - Brasil

O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário (IMOB) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil , intermediação imobiliária e exploração de imóveis . As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação. (FONTE: BM&FBOVESPA )
A estratégia desta análise é aplicar uma modelo de previsão por vetor de autoregressão, comumente utilizado em análise de séries temporais com dados do IMOB desde o seu início em 2008 até 2014 confortado com o viés da política econômica brasileira. Observado os critérios exigidos de perturbação nos desvios da média da amostra ( Desvio Padrão versus Erro Padrão), covariância entre os erros no tempo ( hipótese de autocorrelação residual) e vinculação a distribuição desses resíduos a uma distribuição normal ( normalidade dos resíduos), bem como a verificação de cointegração entre as variáveis no tempo e também seleção da desfasagem temporal ideal ou lag ótimo ( mais utilizado), premissas do modelo, assim foi possível estimar um modelo para Vetor de Autorregressão – VAR e gerado o seguinte gráfico.




Conforme o gráfico de previsão, percebe-se que terminaremos o ano de 2015 em queda formando um novo fundo no início de 2016 com uma alta momentânea, contudo como o fundo formado foi mais agudo que o fundo anterior fica configurando a formação da tendência de baixa, ainda em 2016 a análise estima uma forte queda quebrando a resistência do fundo anterior confirmando a tendência de queda do indicador. Assim pode-se dizer que haverá uma previsão de baixa do indicador considerando um intervalo de confiança de 95% dos casos e aceitando a possibilidade de realizar uma análise através do modelo de Vetor de Autoregressão – VAR. Essa tendência de baixa é reflexo da mudança política do governo e do cenário econômico ocasionado pelos programas governamentais efetuados ao longo de pelo menos 3 anos. Considerando-se que há perca de fundamento a medida que o tempo passa por haver perca de informações de dados, cabe para manter a fiel previsão da análise a alimentação dinâmica dos dados, contudo a análise indica um efeito permanente na previsão.

Observando analiticamente percebe-se que choques de oscilação no câmbio, na quantidade de moeda em Depósitos à vista, papel moeda em poder do público e reservas bancárias especiais para fundos e títulos públicos de alta liquidez ( teoricamente reflete a liquidez do mercado), Taxa SELIC, TJLP e Risco País reflete em pouco do movimento do índice no curto prazo e amplia ao longo do tempo.
Contudo a maior magnitude esta relacionado a choques na Taxa SELIC, seguido dos Depósitos à vista, papel moeda em poder do público e reservas bancárias especiais para fundos e títulos públicos de alta liquidez que teoricamente representam a liquidez da economia e por fim a Taxa de Juros de Longo prazo o que nesse contexto reflete o quão exposto esta o indicador imobiliário as medidas governamentais arbitradas e a politica monetária adotada. Os choques no câmbio refletem em oscilações significativas no índice, mas não tanto como nas outras séries, já o risco país pouco perturba os movimentos do IMOB.

Essa análise foi relaizada através de apontamentos e dicas dos professores Mércias Cruz e Hélio Ramos, ambos Professores Doutores do curso de Economia na Universidade Federal da Paraíba - UFPB.


ENTENDENDO MELHOR O VALOR EM RISCO

1) INTRODUÇÃO

Considere um gestor de um fundo de investimento que busca maximizar os retornos enquanto minimiza os riscos. Um dos indicadores-chave utilizados por esse gestor é o Valor em Risco (VaR).

Mas qual modelo de VaR ele deve escolher? Paramétrico, Histórico, ou Simulado?

Cada modelo tem suas próprias vantagens, desvantagens e aplicações.

Este trabalho visa explorar esses três modelos de VaR, discutindo seu funcionamento, suas aplicações práticas e suas limitações. O VaR, nada mais é do que do que a maior perda esperada em uma carteira para um dado período de tempo, com uma probabilidade definida normalmente em 5%.


Dessa forma, o VaR mede a possibilidade de perda dado um movimento “normal” do mercado, mas é sempre importante tomar decisões de gestão de risco combinando com outras metodologias, a exemplo do beta, máximo drawndown entre outros.

Comparação dos 3 modelos de VaR:

Critério

VaR Paramétrico

VaR Histórico

VaR Simulado (Monte Carlo)

Aplicações

- Gestão de Portfólio

- Hedge de Risco Financeiro

- Pricing de Ativos

- Trading

- Análise de Desempenho

- Modelagem de Risco

- Gestão Integrada de Ativos e Passivos (ALM

- Gestão de Risco Corporativo

- Planejamento Financeiro

Vantagens

- Rápido e fácil de calcular

- Menos dados históricos necessários

- Não assume uma distribuição específica

- Utiliza dados de mercado reais

- Modelo de distribuições não-normais

- Flexibilidade para cenários complexos

- Mais preciso para derivativos complexos

Desvantagens

- Assume distribuição normal dos retornos

- Sensível a outliers

- Dependente de dados históricos

- Ignora eventos futuros

- Computacionalmente intensivo

- Modelo pode ser tão complexo que se torna difícil de entender e validar

Limitações

- Inadequado para ativos com retorno não-normais

- Impróprio para opções e derivativos complexos

- Pode não ser preciso para avaliação de riscos futuros

- Requer grande quantidade de dados

- Custoso em termos de tempo e recursos computacionais

- Precisa de especialistas para modelagem e interpretação


2) DESENVOLVIMENTO

Tipos de Risco que podem afetar as carteiras de investimentos:

·         Risco de mercado:

o   Afetado por taxas de juros, taxa de câmbio, preços dos ativos, preços das commodities etc

o   Pode-se usar o VaR para estimar seus impactos

o   Para gerenciar esse tipo de risco, pode-se diversificar, controlar o tamanho das posições, fazer hedge e ferramentas de ALM em geral.

·         Os demais riscos abaixo existem, mas são menos relacionados ao VaR.

·         Risco de crédito

·         Risco operacional

·         Risco reputacional

 

 

VaR e Efeito Diversificação

O efeito diversificação você já conhece a partir do estudo da Teoria das Carteiras de Markowitz, porém com o VaR funciona parecido. O VaR individual de um ativo A somado ao do ativo B é maior do que o VaR de uma carteira composta pelos ativos A e B, por causa do efeito diversificação, que reduz o risco da carteira.

 

Modelos Históricos de VaR

Modelos Históricos de VaR utilizam dados passados para estimar o risco de um portfólio. Eles não fazem suposições sobre a forma da distribuição dos retornos, o que pode ser benéfico em mercados financeiros que apresentam anomalias. Jorion (1997) em "Value at Risk: The New Benchmark for Managing Financial Risk" destaca a aplicabilidade e as circunstâncias em que o VaR histórico pode ser mais adequado.

 

Exemplo de Aplicação do VaR Histórico na Gestão de Recursos

Contexto

Suponha que você é o gestor de um fundo de investimento com uma carteira diversificada de ações. Você quer entender o risco histórico associado à sua carteira.

 

Dados Disponíveis

Valor atual da carteira: R$1.000.000

Série histórica de 250 dias dos retornos diários da carteira.

 

Passo 1: Organizar os Dados Históricos

Classifique os 250 retornos diários da carteira em ordem ascendente.

 

Passo 2: Escolher o Nível de Confiança

Vamos usar um nível de confiança de 95%.

 

Passo 3: Calcular o VaR Histórico

Para um nível de confiança de 95%, você vai olhar para o 5º pior retorno na sua lista ordenada. Suponha que esse retorno seja -2%.

 

O VaR Histórico seria: valor da carteira x 5º pior retorno = - R$ 20.000

Passo 4: Interpretação

Isso significa que, com base no histórico, a pior perda esperada em um único dia, com 95% de confiança, é de R$20.000.

 

Modelos Paramétricos de VaR

O Valor em Risco paramétrico é baseado em modelos estatísticos que fazem suposições sobre a distribuição dos retornos de um portfólio. Este modelo é amplamente utilizado devido à sua simplicidade e eficiência computacional. Pesquisas como "On the Estimation of the Volatility of Financial Prices" de Parkinson (1980) fornecem insights valiosos sobre o funcionamento e as limitações do VaR paramétrico.

 

Exemplo de Aplicação do VaR Paramétrico na Gestão de Recursos

Contexto:

Imagine que você é o gerente de um fundo de investimento e possui um portfólio com uma única ação. O objetivo é avaliar o risco associado a esse investimento utilizando o método VaR paramétrico.

 

Dados Disponíveis:

Preço atual da ação: R$50,00

Retorno médio esperado: 5% ao mês

Volatilidade (desvio padrão dos retornos): 10%

 

Passo 1: Definir o Horizonte de Tempo e o Nível de Confiança

Vamos considerar um horizonte de tempo de um mês e um nível de confiança de 95%. Isso significa que estamos interessados em saber qual é a maior perda esperada com 95% de confiança em um mês.

 

Passo 2: Calcular o Z-Score

O Z-Score para um nível de confiança de 95% é 1,645. Este valor é obtido a partir de tabelas estatísticas da distribuição normal padrão.

 

Passo 3: Calcular o VaR Paramétrico

A fórmula do VaR paramétrico é: preço do ativo x z-score x volatilidade

Sendo assim, o VaR paramétrico será de R$ 8,225

 

Passo 4: Interpretação

O resultado indica que, com 95% de confiança, a maior perda esperada para este investimento em um mês é de R$8,225. Isso é crucial para entender o risco associado ao portfólio e pode influenciar decisões como a alocação de ativos ou mesmo se o risco atual está alinhado com a estratégia do fundo.

 

Passo 5: Comunicação aos Stakeholders

É fundamental comunicar esse resultado aos stakeholders, especialmente se o VaR estiver acima do nível de risco tolerado pelo fundo ou pelos investidores.

 

 

Modelos Simulados de VaR

Já os modelos simulados de VaR utilizam técnicas de simulação Monte Carlo ou outros métodos estocásticos para gerar uma série de cenários possíveis para os preços dos ativos do portfólio. Este modelo é útil quando os ativos têm distribuições de retorno complexas que são difíceis de modelar parametricamente. O trabalho de Pritsker (2006), "The Hidden Dangers of Historical Simulation," oferece uma discussão crítica sobre os desafios e as limitações deste método.

Exemplo de Aplicação do VaR Simulado na Gestão de Recursos

Contexto

Imagine que você é o gestor de um portfólio de ativos compostos por ações e títulos, e está interessado em avaliar o risco dessa carteira usando o VaR Simulado.

 

Dados Disponíveis

Valor atual do portfólio: R$1.000.000

Retorno esperado: 8% ao ano

Volatilidade esperada: 20% ao ano

 

Passo 1: Configuração da Simulação

Configure a simulação Monte Carlo para gerar 10.000 cenários para o retorno da sua carteira em um dia.

 

Passo 2: Execução da Simulação

Utilize uma simulação Monte Carlo para gerar retornos simulados baseados em uma distribuição normal com média (retorno esperado) e desvio padrão (volatilidade).

 

Passo 3: Cálculo do VaR Simulado

Ordene os 10.000 cenários gerados e escolha o percentil de 5% como seu VaR. Suponha que esse valor seja um retorno negativo de 3%.

VaR Simulado = Valor da Carteira x -3 = - R$ 30.000

 

Passo 4: Interpretação

Isso significa que, com 95% de confiança, você não deve esperar perder mais do que R$30.000 em um único dia com base nessa simulação.

 

APLICAÇÕES DO VaR NA GESTÃO DE RECURSOS E ALM

VaR Histórico:

Contexto

Você é o CFO de uma empresa que quer aplicar o VaR Histórico na gestão de seus ativos e passivos.

 

Dados Disponíveis

Ativos: R$10.000.000

Passivos: R$8.000.000

Série histórica de 250 dias dos retornos dos ativos e passivos.

 

Passo 1: Organizar os Dados Históricos

Classifique os retornos dos ativos e passivos de forma ascendente.

 

Passo 2: Calcular o VaR Histórico para Ativos e Passivos

Suponhamos que o 5º pior retorno para os ativos seja -1% e para os passivos seja -0.5%.

 

Passo 3: Calcular o VaR Histórico da Carteira: (Ativos x -0,01) – (Passivos x -0,005) = - R$ 60.000

Passo 4: Interpretação

Isso implica que, com 95% de confiança, a pior perda esperada para a carteira da empresa em um dia é de R$60.000, considerando o histórico de 250 dias.

 

 

Var Paramétrico:

Contexto

Suponha que você é o CFO de um banco pequeno e quer avaliar o risco da carteira de investimentos e dos passivos de longo prazo, como depósitos a prazo fixo. O objetivo é usar o VaR paramétrico para avaliar o risco conjunto e tomar decisões de hedging, se necessário.

 

Dados Disponíveis

Valor total dos ativos (investimentos): R$10.000.000

Valor total dos passivos (depósitos a prazo): R$9.000.000

Retorno médio esperado dos ativos: 4% ao ano

Retorno médio esperado dos passivos: 3% ao ano

Volatilidade dos ativos: 8%

Volatilidade dos passivos: 5%

Passo 1: Calcular o Valor da Carteira

Valor da Carteira = Valor dos Ativos - Valor dos Passivos

Valor da Carteira = R$10.000.000 - R$9.000.000 = R$1.000.000

 

Passo 2: Calcular a Volatilidade da Carteira

Para simplificar, vamos supor que os ativos e passivos estão perfeitamente correlacionados. Nesse caso, a volatilidade da carteira é = volatilidade dos ativos – volatilidade dos passivos = 8% - 5% = 3%

 

Passo 3: Calcular o VaR Paramétrico da Carteira

Usando um nível de confiança de 95% e um Z-Score de 1,645: VaR da Carteira = valor da carteira x Z-Score x Volatilidade da Carteira = R$ 49.350

 

Passo 4: Interpretação e Ações

O VaR calculado sugere que, com 95% de confiança, a maior perda esperada para a carteira em um ano é de R$49.350. Isso pode informar decisões como a compra de instrumentos financeiros para hedge ou ajustes na composição da carteira de ativos e passivos para diminuir o risco.

 

VaR Simulado

Contexto

Você é o CFO de uma empresa e quer entender o risco financeiro usando VaR Simulado.

 

Dados Disponíveis

Ativos da empresa: R$50.000.000

Passivos da empresa: R$40.000.000

Retorno esperado dos ativos: 10%

Volatilidade dos ativos: 15%

Retorno esperado dos passivos: 4%

Volatilidade dos passivos: 10%

 

Passo 1: Configuração da Simulação

Configure a simulação Monte Carlo para gerar 10.000 cenários para os retornos dos ativos e passivos da empresa em um ano.

 

Passo 2: Execução da Simulação

Execute a simulação para os ativos e passivos separadamente, gerando 10.000 cenários para cada.

 

Passo 3: Cálculo do VaR Simulado

Determine o 5% pior cenário tanto para ativos quanto para passivos. Suponha que sejam -12% e -8%, respectivamente.

 

VaR Simulado = (Ativos x -0,12) – (Passivos x -0,08) = - R$ 2.800.000

Passo 4: Interpretação

Com 95% de confiança, a pior perda esperada para a carteira da empresa em um ano seria de R$2.800.000, com base na simulação.

 

Testes de Estresse Utilizando VaR: Navegando Através de Condições Extremas de Mercado

Imagine um gestor de hedge fund acordando com a notícia de um inesperado cenário geopolítico instável, levando a declínios acentuados nos índices globais de ações. Qual seria a perda potencial para o portfólio em um cenário tão extremo? Testes de estresse utilizando VaR (Valor em Risco) têm como objetivo responder a tais questões, fornecendo insights sobre como os portfólios podem se comportar sob condições adversas de mercado raras, mas plausíveis.

 

Discussão de Fatores-Chave

·         Mudanças Extremas de Preço: Embora o VaR seja frequentemente baseado em suposições de normalidade, os mercados mostram que mudanças extremas de preço ocorrem com mais frequência do que o esperado sob uma distribuição Normal. É aqui que os testes de estresse entram em cena, fornecendo um conjunto de cenários de mercado hipotéticos, mas extremos, para analisar seus efeitos nos preços.

 

·         Incerteza na Correlação: Outra camada de complexidade é a possível quebra de correlações entre fatores básicos do mercado durante eventos extremos. Por exemplo, ativos que geralmente se movem inversamente poderiam se mover na mesma direção. Testes de estresse ajudam a avaliar como mudanças nessas correlações podem impactar um portfólio.

 

·         Eventos Extremos Não se Repetem: O desafio com eventos extremos é que eles raramente se manifestam da mesma forma. Assim, testes de estresse frequentemente envolvem uma variedade de cenários extremos, considerando variáveis como agitação política, desastres naturais ou mudanças bruscas nas taxas de juros.

 

·         Distribuições em Mudança: Os mercados financeiros não são estáticos; eles evoluem ao longo do tempo. A distribuição dos retornos dos ativos hoje pode não ser idêntica à do futuro. Portanto, os testes de estresse devem ser atualizados regularmente para capturar a natureza mutável dos riscos.

 

Implicações Práticas

Por exemplo, se um teste de estresse revelar que um portfólio poderia perder até 20% de seu valor em um cenário de pior caso, como um aumento repentino nas taxas de juros ou um crash de mercado, essa informação poderia ser vital para a gestão de risco.

Instituições podem tomar medidas preventivas como reequilibrar o portfólio, fazer hedge ou manter reservas de capital mais elevadas.

 

Testes de estresse servem como uma ferramenta complementar ao VaR, especialmente ao revelar vulnerabilidades que o VaR pode não capturar. Permitem uma gestão de risco proativa, particularmente para eventos extremos que não se encaixam bem nas suposições de distribuição normal. No entanto, como todos os modelos, os testes de estresse têm suas limitações, incluindo a necessidade de atualizações regulares e os desafios em prever eventos sem precedentes.

 

Em resumo, testes de estresse utilizando VaR oferecem um framework abrangente de avaliação de risco que permite a instituições financeiras e investidores individuais se prepararem para os cenários de mercado mais extremos.

 

3) CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Valor em Risco é uma métrica financeira que tem ampla aplicabilidade na gestão de riscos. Os três modelos de VaR — paramétrico, histórico e simulado — têm seus próprios méritos e limitações, que devem ser cuidadosamente considerados pelo gestor financeiro. Apesar da robustez teórica e prática desses modelos, vale lembrar que eles são apenas aproximações e têm suas limitações, como bem apontam críticos como Taleb (2007) em "The Black Swan: The Impact of the Highly Improbable".

 

Além disso, o ambiente financeiro está sempre mudando, com novas categorias de ativos e novos tipos de riscos emergindo. Portanto, é crucial para as instituições financeiras não apenas escolher o modelo de VaR mais apropriado para suas necessidades, mas também manter suas abordagens de gestão de risco atualizadas.

 

Em resumo, o uso cuidadoso e entendimento profundo dos modelos de VaR são indispensáveis para qualquer estratégia de gestão de riscos eficaz. A escolha entre os modelos paramétrico, histórico e simulado dependerá de vários fatores, incluindo o tipo de ativos envolvidos, a disponibilidade de dados e a capacidade computacional.