terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Alavancagem, margem de garantia e mercado futuro: como funciona?

Quando operamos no mercado de futuros, para cada contrato de valor nominal exige-se em torno de 10% de margem de garantia para alavancar na posição, seja em boi, milho, algodão, Índice futuro ou mini Índice futuro, entre outros.

É de extrema importância para gestores de Assets ou futuros gestores conhecerem esses conceitos e nada melhor do que entendê-los em um mercado de alto grau de risco financeiro.

Para conhecer esses conceitos sugiro a mini palestra Introdução a Mercados Futuros, acompanhe o vídeo abaixo:


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Ranking do Folhainvest - Estamos bem!

Como forma de aproximar as aulas "teóricas" da "prática", em cada disciplina eu trago alguma atividade extra com esse objetivo. Em Finanças III nós discutimos casos reais, de acordo com o tema da aula e em Finanças I nós utilizamos o simulador da bolsa, o FolhaInvest.

Hoje recebi uma notícia boa por email, de um dos alunos da turma da noite de Finanças I. Estamos, no ranking geral, em 70º. Isso quer dizer que o nosso grupo, formado pelos alunos das duas disciplinas estão, em média, entre os 70 melhores grupos dos Brasil.

Além disso, o aluno Hallyson, que é também um dos autores do blog (na verdade ele posta mais do que eu) está entre os 10 melhores, individualmente, no Nordeste. Atualmente Hallyson está na posição 9, quando perdeu a 7ª colocação.

Parabéns aos que estão se esforçando. Aos que não estão se esforçando tanto quanto podiam, espero que se sintam estimulados a partir dessa notícia.

Parece pouco estar na colocação 70, mas eu realmente fiquei feliz. E parabéns individualmente mais uma vez a Hallyson.

Vamos continuar melhorando!!

Ranking individual do Nordeste:


Ranking geral por grupos:

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Paralelo Assustador

   
   Em meio ao cenário pessimista das principais bolsas no mundo, destacando aqui Bovespa e Dow Jones, um fator curioso chamou atenção aos analistas de mercado. Com toda a política econômica americana tomando as devidas cautelas relativo a injeção fiscal (QE3) com viés de diminuir o volume financeiro injetado na economia do pais visto a reação dos dados da economia americana - diminuição de pedidos de seguro desemprego e aumento de contratação - o programa QE3 vai diminuir quantitativamente o estimulo periódico, já informado no final de 2013, implicando que a economia Norte-Americana já tem seus sinais de recuperação, esse movimento reflete o comportamento do DJI no começo desse ano.

     Contudo, comparando esse movimento com o visto em 1929 percebem-se grandes semelhanças, se fizermos uma analogia com a premissas de Markowitz para análises de ativos, onde escolhem-se ativos com a melhor correlação (nesse caso a melhor não é a maior, não positivamente), termos uma forte correlação temporal gráfica no DJI, essa correlação está cada vez mais assustadora visto que em 1929 houve o Crash da bolsa americana, essa correlação pode afetar agregadamente outras bolsa pelo mundo com alvo nos países emergentes, onde chegamos a BM&FBOVESPA e mais uma vez as premissas analíticas de Markowitz para saber a que nível de correlação o IBOV esta para com o DJI, entretanto estamos falando de índices de carteiras de ativos e não dos ativos individualmente não sei se aplica a teoria.

  Cabe saber como se dará o comportamento daqui para frente da política monetária americana visto que a presidente do FED é uma republicana entrando numa política monetária falcão. 

 Agradeço pela sugestão do Felipe Silverio graduado em Atuária.

  Veja a reportagem: Link para reportagem

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Qual é o mal do reajuste do FGTS ?

   Já esta acionado o pedido de reajuste no cálculo do pagamento do FGTS - Fundo de Garantia por tempo de Serviços aos trabalhadores que tem o direito no STF - Supremo Tribunal Federal. Essa decisão será de extrema importância para a sociedade brasileira como um todo, contudo essa semana assisti uma entrevista falando sobre o FGTS no Globo News, foi o que  motivou essa publicação.

    Hoje o FGTS entrega um rendimento atrelado da TR- taxa de referência mais 3% a.a, o que quando comparado com o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo, índice oficial de inflação, teremos um deságio do fundo no final das contas, esse é o principal motivo da ação no STF. 

  É até compreensível obter-se um rendimento que pelo menos acompanhe a inflação, contudo há um extremo agravante ou o que chamo de "ponto negativo" nessa decisão. O FGTS financia o SFH - Sistema Financeiro de Habitação, que é o canal ou fonte de recursos para o mercado imobiliário, assim se houver uma decisão positiva do reajuste do FGTS, estes terão que ressarcir em grande magnitude boa parte a classe trabalhadora visto que o reajuste terá que acompanhar a inflação entre 5% a.a  e 6% a.a efetiva. A partir daí o que acontece ?

   O FGTS tem grandes chances de default e vai comprometer o SFH, uma vez tendo o SFH comprometido todo o sistema de crédito imobiliário entra em colapso - Crash do setor - que irá comprometer outros setores inclusive o mercado de trabalho e bolsa de valores, sentimento do mercado baixista com fuga de capitais, será um enorme problema a ser resolvido para não dizer crise.

   Como ponto positivo, os trabalhadores terão o reajuste de direito.

   Pode-se dizer que o STF tem o rumo da economia brasileira na mão, acredito que saibam disso.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Oferta Pública de Aquisição - OPA quem sai ganhando com isso?

Um dos grande momentos de uma S.A se dá em sua abertura de capital, onde possibilita que suas ações sejam negociadas na bolsa, contudo fatores internos e externos podem levar essa empresa a fechar o capital.

Quando a empresa decide fechar o capital, suas ações deixarão de ser negociadas na Bolsa de Valores, mas para isso deverá contatar indistintamente os seus acionistas, bem como aos órgãos de fiscalização da bolsa, aqui no Brasil dentre outros a CVM assim como BM&FBOVESPA por Fator relevante - FR (a Oferta Pública de Aquisição - OPA -  será registrada na CVM). Essa decisão, em geral traz um viés baixista para o mercado, contudo em grande parte não acontece esse viés. Por quê?

Em geral, empresas que decidem fechar o capital já estão bem endividadas e com valor patrimonial desvalorizado um dos indícios, assim por intermédio de uma agente intermediário de operações a empresa faz uma OPA e adquire em uma das formas de aquisição disponíveis para os acionistas minoritários que optarem pela venda do ativo. Para aqueles que não optarem pela venda, ainda continuarão com as ações, mas não poderão negociá-las no mercado de bolsa de valores, apenas no mercado de balcão. 

Dessa forma onde está o ganho dos minoritários já que a empresa está com valor patrimonial desvalorizado? 

O que acontece é que nessa situação o mercado já desconta o preço das ações abaixo do valor patrimonial gerado pela especulação dos investidores. Em resumo aqueles que adquiriram a ação ao valor de mercado pouco antes do fato relevante terão um ganho na execução da OPA e aqueles que adquiriram pelo valor de início de negociação terão seu prejuízo diminuído.

No início deste ano aconteceu a OPA da Brookfield Incorporações, onde seu valor patrimonial está em torno de R$3,50 a R$2,70 e o preço das ações na BM&FBOVESPA ao preço de R$1,25.

 Outro caso de OPA, esta realizada ontem 10/02, foi com a DASA s/a.


















 Segue a reportagem abaixo:

 BTG Intermedia OPA da DASA


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

[AJUDA EM PESQUISA] - Aposentadoria: Planejamento de Carreira e a Influência de Aspectos Psicossociais

Estou divulgando aqui o questionário de pesquisa de uma aluna de mestrado em psicologia. Vamos ajudar!

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES)
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA (PPGP)

Termo De Consentimento Livre e Esclarecido
Título do projeto: Aposentadoria: Planejamento de Carreira e a Influência de Aspectos Psicossociais.
Pesquisadores responsáveis: Julia Carolina Rafalski e Alexsandro Luiz de Andrade
Instituição: Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
Telefones para contato: (27) 9771-8688 e (27) 8141-2400 (respectivamente, contato dos pesquisadores); (27) 3335-7211 (Comitê de Ética em Pesquisa).
E-mails para contato: jcrafalski@gmail.com e alexsandro.deandrade@yahoo.com (pesquisadores responsáveis)

Sobre o que se trata a pesquisa?
Esta pesquisa visa entender como os trabalhadores se planejam para o momento da aposentadoria e observar os fatores sociais e de contexto que influenciam na decisão de se aposentar. Buscamos investigar especificamente como a tomada de decisão e as características pessoais atuam no planejamento desta nova fase da vida.
Mesmo que você esteja distante da aposentadoria e ainda não tenha pensado sobre o assunto, sua participação é relevante para entendermos como as pessoas se planejam e o que pode facilitar ou dificultar esta decisão.


Acesse o questionário clicando aqui.

Maior queda do IBOV em 19 anos, entenda o mal estar do mercado.

Em janeiro o IBOV apresentou a maior queda em 19 anos de negociações, essa movimentação motivou o comentário de um dos analista de mercado acerca do cenário atual. Veja o comentário.

                   

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Estratégia Keynesiana de investimentos

Keynes, além de ser um influente economista, foi também um, aparentemente, bom investidor.

Seguem abaixo algumas estratégias utilizadas por ele, que podem ajudá-los no desempenho de suas carteiras no Folhainvest, bem como nos seus investimentos reais (retirado do Valor) - tenham cuidado, pois isso é um artigo traduzido do The Wall Street Jornal, algumas recomendações de setores podem não servir para o nosso caso atual:

1. Ignore o ruído - Keynes considerava as informações diárias de preços como: "uma influência inteiramente excessiva, e até mesmo absurda, sobre o mercado". A menos que você seja capaz de superar os programas robóticos que compram e vendem ações em alta frequência, você não deve operar no mercado com base nas variações de preços no curto prazo. Pense em horizontes anuais e pratique política de investimentos de longo prazo.

2. Seja "do contra" - Isso significa comprar ações não badaladas, e não dos glamourosos titãs da tecnologia, como Google e Apple. Keynes comprou ações de companhias fora dos holoftes, nos setores de navegação, ferroviário e minerador nos anos 1930. Elas mais tarde se recuperaram e registraram lucros enormes. Hoje, os sapos que poderão virar príncipes estão nos setores imobiliário, de energia e de geração - todas com os piores retornos no S&P 500 no ano passado.

3. Prefira ações a títulos para superar a inflação - Keynes abandonou a "dieta" tradicional dos gestores de carteira institucionais - títulos e ações - e passou a "digerir" ações em 1920 e 1930. Além de proporcionar um retorno de 30% no ano passado, as ações ordinárias valorizaram, em média, 10% entre 1926 e 2013. Os "ultraseguros" títulos do Tesouro dos EUA renderam, em média, apenas 3,5% e perderam para a inflação no ano passado.

4. Commodities podem ser perigosamente voláteis - Keynes manteve-se fortemente exposto a contratos futuros de commodities na década de 1920, mas foi esmagado no crash de 1929. Commodities são uma proteção confiável contra a inflação que não acompanham o movimento das ações; mas, em caso de catástrofe no mercado, as commodities acompanham as ações. Quando a demanda mundial por mercadorias como petróleo, metais e produtos agrícolas despenca, como ocorreu na década de 1930 e em 2008, é bom ter mantido distância desses mercados.

5. Dividendos são desejáveis - Algumas das empresas mais valiosas do mundo não são glamourosas, mas vêm pagando dividendos estáveis há décadas. Vale a pena investir nelas porque intensificam o retorno total acumulado, especialmente se você reinvestir os dividendos em mais ações. Keynes buscou pagadoras de dividendos nos anos 1930, quando as ações de muitas dessas empresas estavam sendo rejeitadas. Atualmente, você sequer precisa comprar ações individuais: compre e mantenha participações em um fundo listado em bolsa (ETF), como o SPDR S&P Dividend, que investe em empresas sólidas, como AT&T, Consolidated Edison e Clorox. O fundo ganhou 30% no ano passado, proporciona um rendimento de 2% e cobra uma taxa de administração de 0,35% ao ano pela gestão de uma carteira de empresas que vêm incrementando regularmente os seus dividendos.

6. Pare de suar - Quando Keynes parou de tentar identificar os momentos certos para assumir e/ou vender posições no mercado, ele passou a ter mais êxito. Suas melhores carteiras incluíam empresas com sólidas perspectivas de longo prazo, que foram compradas a preços de banana e envolviam empresas em todo o mundo. Ele comprava mais ações quando ficavam mais baratas, ignorando o grau de interesse do mercado. Keynes aprendeu que abandonar previsões "macro" era vantajoso, ele se deu bem ao privilegiar um enfoque baseado nos valores intrínsecos das empresas ou em que medida poderiam ampliar seus ganhos no futuro com base nos modelos de gestão e de negócios.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Baixo nível de educação financeira e a ética dos banqueiros e bancários

Semana passada, conversando com uma amiga, fui informado de que um bancário tentou pegá-la na falta de educação financeira (infelizmente, para ele, ela é bem educada financeiramente). O indivíduo a questionou (quando ela foi antecipar algumas parcelas de um financiamento) se ela gostaria de antecipar as parcelas dos próximos meses ou as do final do contrato - sem explicar as diferenças.

Fonte: http://www.halllendinggroup.com


Uma pessoa que tem alguma educação financeira optaria por antecipar as últimas, já que está pagando juros. A exceção é que ela não tenha nenhuma outra oportunidade de investimento que renda mais que os juros do financiamento e que ela precise do dinheiro nos próximos meses (nesse caso seria melhor deixar o dinheiro aplicado em alguma opção com liquidez). Quando questionado sobre a quantidade de pessoas que optam por antecipar as próximas parcelas, no lugar das últimas, o indivíduo afirmou que muitas pessoas fazem isso, por preferir ficar livre de pagamentos nos próximos meses. Infelizmente temos muitas pessoas que agem sem nenhuma ética e não se preocupam em informar bem os seus clientes.

Lembrei dessa situação quando vi hoje (03/02/2014) uma notícia falando sobre 8 motivos para não se fazer uma previdência privada. Por curiosidade resolvi ler e acabei encontrando um outro caso onde funcionários de instituições financeiras se aproveitam da falta de educação financeira de seus clientes.

O caso foi o seguinte: uma senhora de 65 contratou uma previdência privada onde só poderia resgatar aos 99 anos, ou após 2 anos com deságio de 35%. Segundo ela, o funcionário informou-a de que poderia resgatar em 6 meses - o que não ocorreu (leia mais aqui).

Esses casos nos alertam sobre a importância da educação financeira e para a observância da ética em nosso trabalho. Podemos atrapalhar a vida de muita gente, simplesmente por ganância. Cuidado com suas decisões. Como dizia Gordon Gekko (do primeiro Wall Street): greed is good. Porém eu digo para termos cuidado como o nível de ganância - todos nós sabemos o que aconteceu com ele (Gekko).

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Cobertura de seguro de vida: até R$ 30 milhões

Meus alunos de atuária, que ganharão muito dinheiro quando estiverem no mercado de trabalho, ficarão felizes com essa notícia - poderão fazer um seguro que valha à pena!

A Prudential aumentou o valor da cobertura de 15,8 milhões para R$ 30 milhões.

Fonte: Valor