domingo, 14 de fevereiro de 2016

O que não foi feito em 2015


Considerando que o calendário brasileiro não começa em 01/01, mas só após o carnaval, decidi falar sobre a expectativa da economia  desse ano agora. 
 Já é sabido que 2015, para vários setores da economia, é um ano para ser esquecido, contudo foi um ano marcante e nesse sentido acredito que deve ser sempre lembrado.

 O país perdeu grau de investimento, saindo da linha d´água dos investimentos mundiais, ou seja, deixamos de ser atrativos para investimentos de grandes fundos espalhados pelo mundo e o reflexo disso, além fuga de capitais, queda significativa no Ibovespa e volume reduzido de IPO's, o aumento da taxa de câmbio etc. 

  Contudo é interessante analisar o que não houve em 2015, ou seja, apesar da política monetária liderada pela equipe de Joaquim Levir ter feito os ajustes possíveis e necessários para colocar a economia no rumo do crescimento, faltou uma política fiscal que cumpra o seu papel. O suporte necessário aos setores econômicos ou não ocorreram ou não foram devidamente direcionados, sem falar nas "irregularidades" durante o ano. 
   2016 terá que ser um ano de superação econômica e o ajuste fiscal será o fator determinante para decidir qual o rumo que a economia brasileira irá seguir, a inflação tende a sair novamente da meta, contudo um pouco menor que no ano passado, ou seja, já se fala que o pais esta no fundo do poço, mas a política fiscal vai ter uma complexa equação para resolver, sanar o grande rombo na gigante Petrobrás ou montar a "nova" matriz econômica o que teoricamente resolveria o problema de empresas chave bem como a suavização da taxa de desemprego. Uma ação mal premeditada trará um país para um patamar mais baixo.

Busquei alguns comentários sobre o assunto e dentre eles achei interessante este link abaixo. Boa leitura!

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