domingo, 13 de setembro de 2015

Rating Brasileiro

No dia dia 09/09 o Brasil, através da avaliação da agência de risco Standart&Pools, perdeu o grau de investimento  que definia o país como um local seguro para se investir e migrou para um patamar de especulação, uma situação não confortável para os grandes fundos de investimentos mundiais.
                Atualmente existem 3 grandes casas de rating que servem de referência para avaliação de risco: Standart&Pools, Moody´s e Fitch.

A consolidação do risco depende da confirmação de pelo menos 2 dessas casas. Em resumo, o peso da avaliação dessas agências define, ou pode definir, a direção dos investimentos no mundo.

No caso do Brasil essa classificação de risco deve se configurar na fuga de capitais estrangeiros principalmente de grandes fundos de investimentos e pensões, aumento do custo de financiamento em termos gerias no país, bem como o aumento do risco país - EMBI.

                A grande consequência desta classificação a primeira vista e teoricamente é a disparada do dólar, queda de preços dos principais ativos na BM&FBOVESPA e por regra a forte queda do índice IBOV, na integra o dia 10/09 foi de forte tensão no começo do pregão, principalmente antes da abertura.

Contudo o BACEN injetou em torno de 100K na venda do dólar segurando a cotação, amenizando um pouco a variação. Houve uma forte queda do IBOV no início do pregão que também foi amenizada nas horas seguintes, fruto da expectativa dos investidores frente ao discurso do presidente do BACEN Joaquim Levy que, no meio da tarde, não deixou nada claro a respeito das medidas a serem tomadas a respeito do rating. O que foi importante entender nessa última semana é que o mercado especulativo não obteve a reação negativíssima que se esperava com o corte do grau de investimento.

Cabe entender que os principais Estados produtivos do Brasil já estão tendo suas notas de rating rebaixados bem como os grandes bancos como Banco do Brasil, CEF, ITAU etc…. Em um país de grande diversidade, o custo de financiamento está com grande probabilidade de aumentar, espantando investidores de todo mundo. A tendência é que a Valuation das empresas brasileiras tendam a mostrar inviabilidade de insvestidoras estrangeiras frente a empresas que estão em países que detém o almejado grau de investimento, principalmente pelo confronto da taxa livre de risco versus custo de financiamento e o aumento do fator especulativo dessas empresas visto o possível aumento do risco país, fato quase certo.

Segue abaixo algumas das notícias que selecionei sobre o tema:




            Em breve trarei uma análise dos efeitos do rebaixamento nos títulos públicos.

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